NOVAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA O TRATAMENTO DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1154Palavras-chave:
Autoimune, Imunoterapias, Lúpus Eritematoso SistêmicoResumo
INTRODUÇÃO: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica decorrente de uma resposta exacerbada de anticorpos autorreativos, causando um processo inflamatório multissistêmico de forma lenta e progressiva. Essa patologia possui uma maior prevalência entre mulheres jovens afrodescendentes. Nesse contexto, a etiologia associada ao lúpus é multifatorial e possui uma relação intrínseca com os aspectos imunológicos. OBJETIVOS: Devido à importância da imunoterapia no tratamento do lúpus eritematoso sistêmico, tornou-se necessário o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas, para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos portadores da doença, uma vez que, a patologia pode ocorrer em qualquer faixa etária sendo que as mulheres são acometidas em uma proporção de 6:1 e 9:1. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo consiste em uma revisão de literatura com o intuito de elucidar o papel das novas imunoterapias no tratamento do LES. Para tanto, utilizou-se as bases de dados SciELO, PubMed, Google Acadêmico e a literatura Imunologia Celular e Molecular do ABBAS 8ª edição. RESULTADOS: A partir dos estudos, foi possível observar que a aplicação de imunoterapias como a depleção de células B e anticorpos anti-IFN-α vêm apresentando eficácia a partir de ensaios clínicos, uma vez que, esses novos imunobiológicos podem atuar no bloqueio do fator de crescimento, na modulação da função e na atividade das células B, bem como atuar como antagonistas da citocina TNF. Dessa forma, as novas abordagens terapêuticas podem promover a diminuição das complicações do lúpus eritematoso sistêmico, já que, estudos randomizados revelam que estes medicamentos apresentam alta eficácia, segurança e tolerabilidade. Embora bastante promissores, ainda existe uma barreira no que diz respeito à acessibilidade devido ao alto custo desses tratamentos à população. CONCLUSÃO: Em síntese, na proporção em que foram identificados os mecanismos de ação do lúpus, foi possível o desenvolvimento de novas imunoterapias. Além disso, é passível um maior aprofundamento nos estudos desses novos tratamentos, com o intuito de não só garantir sua eficácia, mas também de reduzir as reações adversas.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Revista Multiprofissional em Saúde implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Revista Multiprofissional em Saúde como o meio da publicação original. O conteúdo relatado e as opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.