NOTÍCIAS FALSAS: COMO COMBATER A DESINFORMAÇÃO UTILIZANDO ESTRATÉGIAS CIENTÍFICAS?

Autores

  • Aruan Gallina Schultz Moura
  • Diego Bezerra Soares
  • Joao Paulo Santos Carvalho
  • Ainara Arruda Lucato
  • Isabela Reis Manzoli

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/2997

Palavras-chave:

IMUNOBIOLÓGICOS, NOTÍCIAS FALSAS, SAÚDE PÚBLICA

Resumo

Introdução: Desde o início do século XVIII, com a criação da vacina a partir dos estudos do médico inglês Edward Jenner, os imunobiológicos representaram um grande avanço para a história da humanidade, na área da saúde. Nesse contexto, doenças como a poliomielite, varíola e sarampo foram erradicadas, por um tempo, no Brasil. Contudo, com o surgimento de movimentos anti vacinas associados à disseminação de notícias falsas observou-se o reaparecimento de afecções e um negacionismo por parte da população em relação às imunizações. Objetivos: Tendo em vista a alta mortalidade por doenças que já foram erradicadas, devido a movimentos anti vacinas, faz-se necessário mais estudos que esclareçam o papel do negacionismo quanto a redução da qualidade de vida da população, bem como no colapso do sistema de saúde interferindo na gestão e na organização na saúde coletiva. Material e Métodos: O estudo consiste em uma revisão de literatura com o intuito de elucidar os aspectos relacionados a taxa de adesão aos imunobiológicos e a disseminação de notícias falsas influenciando nos mecanismos de gerência de saúde pública. Para tanto, utilizou-se como base de dados artigos publicados no Google acadêmico, Scielo e PubMed. Resultados: A partir dos artigos analisados, observou-se que as crenças em notícias falsas nos últimos anos vêm se intensificando devido ao fácil acesso às redes sociais servindo como ferramentas de informações. Diante disso, os movimentos anti vacinas se consolidam devido a um processo ativo de propagação de desconhecimento dos aspectos saúde-doença-cuidado, tornando o indivíduo mais suscetível a informações errôneas que podem afetar a sua autonomia em relação ao uso das vacinas. Conclusão: Em síntese, é importante destacar que a hesitação vacinal configura-se como potencial risco à vida e um desafio na gestão da saúde pública na sociedade contemporânea. Dessa forma, faz-se necessário o monitoramento da disseminação das notícias falsas a respeito das vacinas por meio dos mecanismos de checagem das informações. Ademais, é primordial a participação das gerências dos setores da saúde pública na criação de estruturas políticas, visando conscientizar a população sobre a importância dos imunobiológicos e no engajamento dos profissionais de saúde como veículos ativos de informações verídicas.

Publicado

2021-12-21

Como Citar

Moura, A. G. S. ., Soares, D. B. ., Carvalho, J. P. S. ., Lucato, A. A. ., & Manzoli, I. R. . (2021). NOTÍCIAS FALSAS: COMO COMBATER A DESINFORMAÇÃO UTILIZANDO ESTRATÉGIAS CIENTÍFICAS?. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 225. https://doi.org/10.51161/rems/2997

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>