PATOGENICIDADE DAS ESPÉCIES VIVAX E FALCIPARUM NO AGRAVAMENTO DA MALÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1444Palavras-chave:
AGRAVAMENTO, MALÁRIA, PATOGENECIDADEResumo
Introdução: A malária é uma doença infecciosa de grande relevância na parasitologia, causada essencialmente no cenário brasileiro pelas espécies de protozoários Plasmodium vivax e falciparum. Essa patologia pode ser definida como uma síndrome febril potencialmente grave, em que o principal mecanismo de transmissão ao homem ocorre pelo repasto sanguíneo da fêmea do mosquito Anopheles infectado. Objetivos: Devido a elevada prevalência no número de casos de malária no Brasil, essa doença é considerada uma endemia principalmente na região norte, onde estima-se uma taxa de incidência de 100.000 novos casos por ano. Nesse contexto, são necessários mais estudos que esclareçam a padronização dessa patologia. Ademais, foi levantada a problemática: “Qual a relação entre o agravamento da malária e a patogenicidade das espécies vivax e falciparum?”. Materiais e Métodos: A pesquisa consiste em uma revisão de literatura retrospectiva, objetivando-se esclarecer um panorama da associação entre um maior comprometimento da doença e a atuação de virulência das espécies. Resultados: A partir desse estudo foi possível observar que a malária acentua sua sintomatologia e piora seu prognóstico devido ao tropismo infectante das espécies vivax e falciparum que ao atingirem o estágio de esquizontes possuem preferencialmente um mecanismo de adesão e hemólise dos reticulócitos, uma forma precursora dos eritrócitos maduros, favorecendo assim uma maior suscetibilidade nas apresentações complicadas da doença, como o surgimento de icterícia, esplenomegalia, insuficiência renal aguda além de icterohemorragia caracterizada pela destruição precoce de hemácias. Além disso, esse processo de hemólise pode formar pequenos coágulos evoluindo para tromboses e embolias em diversos órgãos do corpo. Conclusão: Por meio desse estudo observou-se a existência de uma relação interdependente entre o agravamento da malária e essa forma específica de atuação patogênica das espécies vivax e falciparum capazes de desencadear complicações relevantes para o quadro clínico do paciente.
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