ENDOCARDITE DA VÁLVULA PROSTÉTICA: ASPECTOS ETIOLÓGICOS E EPIDEMIOLÓGICOS

Autores

  • Nathalia Pinheiro Minini de Castro
  • José Américo Hermsdorf Tencatti
  • Gabriel Henry Pinto de Sousa
  • Alcione de Oliveira dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/2195

Palavras-chave:

CORAÇÃO, ENDOCARDITE, INFECÇÃO, VÁLVULA PROSTÉTICA

Resumo

Introdução: A endocardite da válvula prostética (EVP) é uma infecção cardíaca do revestimento interno do coração nas válvulas cardíacas substituídas que são denominadas válvulas prostéticas. A EVP, um dos ramos da classificação de endocardite, possui subdivisões que dizem respeito ao tempo e ao procedimento clínico que o paciente tenha sido submetido previamente à infecção, e desta maneira traçam perfis microbiológicos distintos. Objetivo: Analisar em vies etiologico e epidemiologico a endocardite infecciosa da válvula prostética. Material e métodos: Foram utilizados os métodos de leitura crítica e de pesquisa bibliográfica. As análises foram realizadas através das principais fontes de bancos de dados e artigos científicos, entre eles: scholar google, SciELO, PubMed. Resultados:  Cerca de 20% de todos os casos de endocardite se tratam de EVP e ocorre em cerca de 6% das pessoas que tem válvula prostética. A epidemiologia de EVP muda se a substituição da válvula foi por via cirúrgica ou por procedimento de implante transcateter, bem como se a infecção for precoce ou tardia. Em procedimentos cirúrgicos, a literatura revela que cerca de 76,7% dos casos de EVP ocorrem dentro de 120 dias após a cirurgia, enquanto o tempo mediano do reconhecimento e diagnóstico de PVE em procedimento transcateter é de 5 meses. Em quase todos os casos, bactérias Staphylococcus spp são os principais responsáveis pelas infecções que acarretam em EVP, seguido das bactérias Enterococci spp especificamente em casos de substituição da válvula aórtica via transcateter. A grande maioria dos afetados são mais comumente do sexo masculino, com idades variantes de 10 a 80 anos. EVP é comumente associada com grande chances óbito, atingindo porcentagens de até 34,4% de mortalidade, sendo a complicação que apresenta maior taxa de letalidade entre os tipos de endocardite infecciosa. Conclusão: Entende-se que a endocardite se encontra, ainda, caracterizada como uma doença relativamente incomum, entretanto, se apresemta em viés extremamente complexo, de forma a ser considerada uma doença de grande risco à vida.

Publicado

2021-10-07

Como Citar

Castro, N. P. M. de ., Tencatti, J. A. H. ., Sousa, G. H. P. de ., & Santos, A. de O. dos . (2021). ENDOCARDITE DA VÁLVULA PROSTÉTICA: ASPECTOS ETIOLÓGICOS E EPIDEMIOLÓGICOS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 54. https://doi.org/10.51161/rems/2195

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line

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