EBOLA: ATUALIDADES E PERSPECTIVAS DA VACINA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2215Palavras-chave:
DOENÇA, EBOLA, VACINA, FILOVÍRUSResumo
Introdução: O Ebola é um filovírus que ocorre frequentemente no continente africano. O mesmo pode causar febre hemorrágica, cefaleia, além de disfunções em múltiplos órgãos. A transmissão pode se proliferar através do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de animais e indivíduos infectados, inclusive cadáveres. Até recentemente nenhuma profilaxia ou tratamento eficaz para doenças estava disponível comercialmente. O surto na África Ocidental acelerou os esforços para desenvolver a profilaxia e o seu tratamento. Objetivo: Revisar os estudos da vacina contra o Ebola, esclarecer os cuidados de suporte e controle eficaz em caso surto. Material e Métodos: Para isso, foram empregadas fontes de informações secundarias, tal como livros, artigos científicos e revistas médicas, como por exemplo, o Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e o Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), dando ênfase à artigos publicados entre os anos 2015 e 2021, correspondendo assim às características de uma pesquisa bibliográfica. Resultados: Atualmente, há duas vacinas licenciadas e em uso: Ervebo e uma combinação de Zabdeno e Mvabea. A Erverbo, desenvolvida pela Agência de Saúde Pública do Canadá, é uma vacina atenuada de vírus vivo, administradas em uma dose. A mesma esteve em resposta a três epidemias distintas na República Democrática do Congo, inclusive na mais grave. Sua eficácia em proteger pessoas em risco e reduzir a transmissão do vírus é de 97,5% nos testes preliminares. Com esses resultados, ela reduz a possibilidade de morte dos que já foram infectados. Em 2020 a comissão Europeia aprovou a segunda vacina, mescla de Zabdeno e Mvabea,. É administrado Zabdeno primeiro e aproximadamente 8 semanas mais tarde, como reforço o Mvabea. É uma vacina monovalente baseada em um vetor de adenovírus tipo 26 ( Ad26 ). Conclusão: Diante disso, fica evidente que é necessário agências e organizações apoiarem o desenvolvimento da vacina e facilitar o acesso da população, além de ser de suma importância que haja acompanhamento e auxilio de profissionais nas áreas mais vulneráveis, visando eludir epidemias futuras. A vacinação contra o vírus Ebola é uma ferramenta que pode limitar a transmissão da doença.
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