POLIFARMÁCIA E O ATENDIMENTO DOMICILIAR DO PROGRAMA MELHOR EM CASA

Autores

  • Letícia Cristina Alves de Sousa
  • Kennia Rodrigues Tassara
  • Bruno Rogério Ferreira
  • Isabela Jubé Wastowski

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1470

Palavras-chave:

ATENÇÃO DOMICILIAR, ENVELHECIMENTO, FARMACOTERAPIA

Resumo

Introdução: A Atenção Domiciliar é a modalidade de atenção à saúde, substitutiva ou complementar às já existentes. Essa modalidade caracteriza-se por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção à saúde. O Melhor em Casa possui abordagem multidisciplinar, sendo um serviço indicado para pessoas que apresentam dificuldades temporárias ou definitivas de sair do espaço da casa para chegar até uma unidade de saúde, ou ainda para pessoas que estejam em situações nas quais a atenção domiciliar é a mais indicada para o seu tratamento. O envelhecimento aumenta a prevalência de diversas afecções, principalmente as de caráter crônico e em condições de sobrecarga, fazendo com que o paciente necessite de vários medicamentos, podendo levar a condição de polifarmácia, que é o uso simultâneo e rotineiro de cinco ou mais medicamentos, incluindo os medicamentos prescritos e/ou medicamentos tradicionais e complementares. Objetivo: Analisar a prevalência da polifarmácia em pacientes atendidos pelo Programa Melhor em Casa. Material e Métodos: Análise quantitativa através de prontuários. Aos pacientes ou cuidadores foi solicitada assinatura do termo de consentimento e livre esclarecido. Resultados: Foram analisados 23 prontuários, 52% dos pacientes apresentaram polifarmácia, com média de 8,33 medicamentos/paciente.  Conclusão: A população brasileira está envelhecendo, e com isso o aparecimento de doenças se torna inevitável, principalmente doenças crônicas como o diabetes, a hipertensão, o Alzheimer, entre outras. A presença de várias doenças no mesmo indivíduo também desencadeia a polifarmácia, que se não for realizada de forma racional pode trazer malefícios como o esquecimento de administração do medicamento, agravamento da morbidade, comprometimento renal e/ou hepático e aumento de efeitos adversos.

Publicado

2021-07-28

Como Citar

Sousa, L. C. A. de ., Tassara, K. R. ., Ferreira, B. R. ., & Wastowski, I. J. . (2021). POLIFARMÁCIA E O ATENDIMENTO DOMICILIAR DO PROGRAMA MELHOR EM CASA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 65. https://doi.org/10.51161/rems/1470

Edição

Seção

II Congresso Brasileiro de Saúde On-line

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)