FEBRE CHIKUNGUNYA NO BRASIL: TRATAMENTO, TRANSMISSÃO, PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO.
Palavras-chave:
Aedes aegypti, Chikungunya, Dengue, Zika VírusResumo
Introdução: A Chikungunya é uma doença viral semelhante sintomaticamente com a dengue e também transmitida pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti. Em 2019, foram notificados, no Brasil, 132.205 casos prováveis de Chikungunya (taxa de incidência de 62,9 casos/100 mil habitantes). O Aedes aegypti também é o vetor do Zika Vírus que, em 2016, assombrou as gestantes do Brasil e do mundo, devido ao risco de os bebês desenvolverem a microcefalia. A Chikungunya se caracteriza por quadros de febre associados à dor articular intensa e debilitante, cefaleia e mialgia. O diagnóstico é realizado através da observação da presença da sintomatologia, e pela realização de exames laboratoriais. A hidratação intensa, em conjunto com farmacoterapia e fisioterapia, é de extrema importância, para repor a água perdida pela sudorese e vômitos. Objetivo: Conhecer sobre a febre Chikungunya, diferenciá-la da Dengue; analisar como são realizados o tratamento e o diagnóstico, além de avaliar os métodos de prevenção da disseminação do vírus causador da febre Chikungunya. Material e métodosRevisão de literatura qualitativa, foram utilizadas informações disponíveis em artigos científicos, guias de manejo e informes disponibilizados pelo Ministério da Saúde, além de reportagens. Foram utilizados o SCIELO, LILACS, BIREME entre outros bancos de dados, com as palavras-chave transmissão, tratamento, manejo clínico, Chikungunya e Dengue, totalizando 21 fontes analisadas e utilizadas. Resultados: A única ferramenta disponível para prevenir a infecção é a redução do contato homem-vetor. Essa redução do contato pode ser feita através do controle dos focos, uso de repelentes e diminuição da população de vetores. O estilo de vida agitado e atarefado impede a manutenção adequada aos quintais, lotes, acabando por deixar materiais que podem acumular água expostos a ação das chuvas. Conclusão: A facilidade de locomoção entre as regiões do mundo, facilita a disseminação de vetores, vírus e bactérias, e esses desencadeiam patologias que podem se tornar epidemias e até mesmo pandemias.
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