ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES EM ATENDIMENTO DOMICILIAR ATRAVÉS DOS QUESTIONÁRIOS WHOQOL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3303Palavras-chave:
ATENDIMENTO DOMICILIAR, DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS, ENVELHECIMENTO, QUALIDADE DE VIDA, PROGRAMA MELHOR EM CASAResumo
Introdução: No Brasil, a saúde é direito de todos e dever do Estado, sendo oferecida através do Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS abrangendo desde a Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. O atendimento domiciliar tem sido amplamente difundido no mundo e tem como pontos fundamentais o paciente, a família, o contexto domiciliar, o cuidador e a equipe multiprofissional. Objetivo: O presente estudo visa mensurar a qualidade de vida (QV) dos pacientes atendidos pelo Programa Melhor em Casa (MemC) em uma cidade do interior do estado de Goiás. Material e métodos: O projeto de pesquisa foi submetido à Plataforma Brasil e aprovado pelo Comitê de Ética, sob o número 4.348.814. A pesquisa foi desenvolvida em 3 (três) etapas com 28 pacientes. A primeira etapa foi a entrevista inicial do paciente sobre sua percepção de qualidade de vida, utilizando os módulos WHOQOL-OLD e WHOQOL-BREF. A segunda etapa foi a entrevista final do paciente sobre sua percepção de qualidade de vida, utilizando os módulos validados. A terceira etapa foi a análise estatística. Resultados: A maioria dos pacientes em atendimento domiciliar são do gênero feminino e com idade acima de 60 anos. As patologias mais frequentes foram a Hipertensão Arterial (53,6%), Acidente Vascular Cerebral - AVC (46,4%) e Diabetes (35,7%), todas Doenças Crônicas Não-transmissíveis (DCNT). O aumento do escore da QV foi observada na maioria dos pacientes entrevistados. Pacientes com doenças crônicas e/ou degenerativas, geralmente vivenciam piora progressiva, pois estas não permitem que haja recuperação do que foi perdido pelo paciente, como autonomia e realização das atividades diárias. Todavia é possível estacionar a progressão da doença, com as condutas realizadas no atendimento domiciliar. Conclusão: Sugere-se que o atendimento domiciliar proporcionado pelo MemC impeça a progressão das patologias, principalmente pela adoção de medidas paliativas e reabilitação através do atendimento multidisciplinar, além de proporcionar estabilidade no quadro patológico do paciente, o que se torna positivo do ponto de vista da qualidade de vida.
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