USO DE COSMÉTICOS SUSTENTÁVEIS NAS CLÍNICAS DE ESTÉTICA

Resumo

Introdução: O Brasil é o quarto maior consumidor mundial de produtos e equipamentos de beleza e estética. O alto consumo e produção gera preocupações ambientais e a busca, pelo setor produtivo de oportunidades de negócios a partir de inovações voltadas para o desenvolvimento sustentável. Os consumidores estão, cada vez, mais preocupados com questões ambientais e procuram produtos e serviços que não gerem danos ao ecossistema, seja na produção, manutenção, consumo ou descarte. Objetivo: Demonstrar a importância do uso de cosméticos sustentáveis nas clínicas de estéticas e identificar os benefícios para o paciente, esteticistas e proteção do meio ambiente. Material e métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico na base de dados Google Acadêmico e Medline dos últimos 10 anos, utilizando as palavras-chave cosméticos orgânicos, cosméticos naturais, cosméticos verdes, fitocosméticos, produtos naturais, cosméticos ecológicos e sustentabilidade. Dez artigos foram selecionados e submetidos à análise e alinhamento do trabalho. Resultados: Os produtos naturais tratam a epiderme e devolvem a ela suas condições naturais e, principalmente, vitalidade e, isso acontece por conta da ação de ingredientes naturais diretamente no tecido cutâneo sem a interferência de outros componentes sintéticos que podem, algumas vezes, apresentar potencial irritativo, sendo esse, um dos principais benefícios encontrados para o paciente. Para o profissional de estética, a diminuição das intercorrências foi primordial, sendo que os produtos são isentos de conservantes sintéticos. Dentre os benefícios para o meio ambiente, destacou-se a importância de que o produto sustentável é aquele que é produzido de forma a não causar impactos ao meio ambiente, com menor uso de recursos naturais; redução de materiais tóxicos; maior vida útil; menor consumo de energia e água em sua produção e/ou utilização; reciclagem ou reutilização das embalagens. Conclusão: A cosmetologia sustentável está conquistando espaço no mercado estético brasileiro, porém ainda não é explorado na sua totalidade, garantindo sustentabilidade e menores riscos de intercorrências nas clínicas de estética.