LARVA MIGRANS CUTÂNEA E SEU ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/771Palavras-chave:
Ancylostoma caninus, Farmácia, Larva Migrans cutâneaResumo
Introdução: A Larva migrans Cutânea (LMC) também denominada dermatite pruriginosa, apresenta características cosmopolita, ocorrendo com mais incidência em países tropicais e subtropicais. Seu diagnóstico é clínico baseando-se não pela sintomatologia do paciente acometido pelas lesões cutâneas oriundas do parasito em questão e também do prurido que o mesmo causa. Os principais agentes etiológicos são larvas de Ancylostoma braziliense e A. caninun parasitos do intestino delgado de cães de gatos, a patologia pode acontecer também por outros gêneros de parasitas, mas esses dois acima citados são os mais frequentes. Objetivo: Enfatizar a importância do acompanhamento farmacoterapêutico no que diz respeito a transmissibilidade da Larva migrans bem como a atuação dos parâmetros clínicos e farmacológicos dos pacientes afetados pelo parasita. Material e Métodos: Estudo de caso do tipo exploratório descritivo com abordagem qualitativa através da revisão sistemática da literatura que possibilitou a construção de referencial teórico sobre assuntos que estão relacionados ao tema em questão. Resultados: Na sintomatologia descrita pelos indivíduos acometidos por esse parasito as partes do corpo frequentemente atingidas são aquelas que entram em maior contato com o solo: pés, nádegas, mãos, pernas e raramente boca, o momento da penetração pode passar despercebido, ou muitas vezes pode causar prurido, eritema há também nas lesões mais antigas a formação de crostas deixando assim um caminho ou linha escura que posteriormente desaparece. Conclusão: Desse modo podemos afirmar que o acompanhamento farmacoterapêutico destinado para o tratamento da LMC teve reposta satisfatória, no que diz respeito a sintomatologia clínica dos pacientes afetados, uma vez que as drogas utilizadas são bem eficazes e o albendazol, que corresponde a uma das substâncias mais comumente utilizadas, tem eficácia de pelo menos 97% no tratamento destes pacientes acometidos pela parasitose, seguido do mebendazol, com eficácia de 86%.
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