IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO FRENTE A DEPRESSÃO PÓS-PARTO MATERNA DURANTE A AMAMENTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2502Palavras-chave:
ALEITAMENTO MATERNO, DEPRESSÃO PÓS-PARTO, ENFERMAGEM MATERNO-INFANTILResumo
Introdução: A depressão pós-parto (DPP) é um problema real enfrentado por algumas puérperas, uma doença que afeta de 10 a 25% das mulheres no pós-parto, período em que estão em aleitamento materno. A DPP é uma das principais causas do desmame precoce, pois está diretamente ligada ao vínculo mãe-filho, acrescido ao fato de não receberem amparo, suporte e orientações adequadas para auxiliá-las a superar esse momento. Objetivo: Identificar a importância do enfermeiro diante da depressão pós-parto materna durante a amamentação; Levantar como a depressão pós-parto materna interfere na amamentação; Levantar os sinais e sintomas da depressão pós-parto materna. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados: LILACS, PubMed/MEDLINE e na biblioteca eletrônica SciELO, com os descritores: Aleitamento Materno, Depressão Pós-Parto, Enfermagem, Enfermagem Materno-Infantil. Os artigos selecionados foram publicados entre 2011 e 2021, artigos originais, em português e inglês, perfazendo um total de 10 artigos. Resultados: A depressão pós-parto materna é uma condição que não existe um único fator desencadeador, geralmente esta relacionada à fatores emocionais, estilo de vida e principalmente à falta de apoio familiar e falta de informação. A junção desses problemas torna a DPP um problema ainda maior, que gera a insatisfação com a vida e até mesmo com a maternidade, perda de interesse nas atividades diárias, e como consequência, a mulher não consegue cuidar da criança de forma satisfatória e pode não conseguir amamentar. O enfermeiro necessita estar atento à esses sinais e sintomas da depressão pós-parto e saber diferenciá-la de uma alteração de humor considerada normal neste período de alterações hormonais, com objetivo de diminuir a possibilidade de desmame precoce, visto que a amamentação está ligada a resultados positivo no tratamento da DPP, pois durante a amamentação são liberados hormônios que causa uma sensação de bem estar e estimula o vínculo mãe-filho. Conclusão: Conclui-se que o enfermeiro tem papel essencial na assistência, identificação, orientação e amparo emocional às puérpera com depressão pós-parto, pois é a enfermagem que acompanha e auxilia no processo de aleitamento materno, incentivando a amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida do bebê.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O conteúdo desta revista foi migrado para https://editoraintegrar.com.br