PERFIL EDIPEMIOLÓGICO EM IDOSOS COM 60 ANOS OU MAIS COM HIV EM RONDÔNIA - AMAZÔNIA OCIDENTAL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2161Palavras-chave:
ENVELHECIMENTO, EPIDEMIOLOGIA, HIV, IDOSO, SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDAResumo
Introdução: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é uma infecção viral que acomete cerca de 36,2 milhões de adultos a nível mundial. No Brasil apenas no ano de 2018 foram diagnosticados mais de 43 mil casos de infeção pelo HIV. Atualmente não há cura para o HIV havendo apenas controle com antirretrovirais, tal circunstância torna esta infecção um desafio a saúde pública. Objetivo: Caracterizar e analisar o perfil epidemiológico de HIV em idosos com 60 anos ou mais no estado de Rondônia no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2019. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descrito retrospectivo e quantitativo. Os dados foram coletados mediante análise das fichas de notificação compulsória armazenadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), posteriormente utilizado o programa Microsoft Excel para tabulação dos dados correlacionando com a literatura e base de dados populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a finalidade traçar indicadores epidemiológicos dos idosos. Resultados: Observou-se que Rondônia é o terceiro estado da região norte (9%) com maior número de notificações de HIV em idosos com 60 anos ou mais, obtendo 45 notificações registradas no período estudado, sendo 27 casos no ano de 2017; 17 em 2018 e apenas 1 em 2019. A prevalência de casos de HIV em idosos foi maior na faixa etária de 60 a 69 anos (75%), seguido pela maior taxa no sexo masculino (64%), sendo mais elevada na raça parda (42%) e branca (23%). Observou-se ainda, baixo grau de escolaridade (67%) na população estudada. Conclusão: Nota-se apesar da redução significativa do número de casos entre 2017 para 2019, ainda é um problema no Brasil, as subnotificações, não podendo dessa forma, afirmar que o avanço da indústria farmacêutica e de políticas públicas podem ter contribuído para redução dos casos. Ressalta-se a necessidade de programas e políticas públicas voltados para redução de subnotificações, bem como no tocante de pesquisas voltadas para essa temática a fim de promover, conscientizar e educar sobre práticas sexuais seguras na terceira idade.
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