O AUMENTO DO USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS E ANTIGRIPAIS NA EVOLUÇÃO DA PANDEMIA DO SARS-COV-2 NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1148Palavras-chave:
Anti-inflamatórios, Antigripais, E Sars-cov-2Resumo
A pandemia da Covid-19 trouxe consigo grandes mudanças, o Brasil apresenta atualmente, uma das maiores taxas de casos de infecção pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2 e com isso cresceu o uso de anti-inflamatórios bem como de antigripais no intuito de prevenir ou até mesmo tratar a infecção. Dessa forma é sabido que alguns medicamentos podem piorar os sintomas da doença, e que a população em geral tem buscado meios de se automedicar. Objetivo: Avaliar e descrever o aumento do uso de anti-inflamatórios e antigripais no Brasil com relação a pandemia do COVID-19. Material e métodos: O presente trabalho configurou-se com um estudo de caso através da revisão sistemática da literatura, que possibilitou a construção de referencial teórico sobre assuntos que estão relacionados ao tema em questão, utilizando dados de artigos científicos das plataformas digitais PubMed (National Library of Medicine) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). Resultados: Estudos mostram que que o ibuprofeno é prejudicial à saúde e que pode baixar a imunidade dessa forma, a preocupação da população é se alguns medicamentos podem aumentar ou baixar a imunidade e com isso servir de “porta de entrada” para a Covid-19, infectologistas dizem que medicamentos utilizados no tratamento contra a influenza, chamados de vasoconstritores, como Tylenol, Cimegripe, Multigripe, Coristina D, Allegra tratam apenas os sintomas ou seja, não aumenta a imunidade. Conclusão: O sistema imunológico é fundamental para combater doenças e manter ativos a funções de outros órgãos vitais do nosso corpo, no entanto, devido a muitos fatores, o organismo fica mais suscetível a infecções, instaurando o quadro de imunidade baixa. Frente aos diversos questionamentos em relação ao uso correto de antigripais e anti-inflamatórios sabe-se que a população faz a automedicação, comprovando assim o uso indiscriminado dessas substâncias com o intuito de diminuir a disseminação da doença, onde esses medicamentos dão apenas alívio aos sintomas da gripe e resfriados, e é importante dizer que não curam o coronavírus tão pouco previne, também não há evidências de que baixam ou aumentam a imunidade.
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