LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA COMO CONSEQUÊNCIA SOCIOECONÔMICA: UMA ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA.
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2157Palavras-chave:
ANTROPOZOONOSES, LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA, SUBDESENVOLVIMENTOResumo
Introdução: A leishmaniose Tegumentar Americana é um gênero de antropozoonoses protozoárias, sua transmissão é em decorrência da picada do inseto hematófago Flebotomíneo. A ocorrência dessa doença é relacionada à pobreza e a países subdesenvolvidos tropicais e subtropicais. Tais áreas de incidência apresentam um baixo crescimento socioeconômico, por isso demonstram um perfil negligenciado na cura e prevenção da enfermidade, tendo em vista os poucos métodos de tratamento. Com o desamparo econômico e midiático é necessário que haja uma maior exposição da importância em investimentos em métodos de profilaxia e tratamento, para a melhoria da qualidade de vida da população atingida. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico da Leishmaniose Tugumentar Americana no Estado de Rondônia, especificamente nos anos de 2017 a 2019. Material e Métodos: Para tal, foi utilizada uma pesquisa quantitativa descritiva, através da verificação e coleta de dados epidemiológicos, entre os anos de 2017 a 2019 e ferramentas de busca online de artigos, como, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), PubMed e DATASUS. Resultados: Constatou-se casos da doença dos anos de 2017 a 2019, por meio do site TABNET sendo encontrados os seguintes dados: em 2017 foram notificados 1.108; 2018 (1046); e 2019 (819), logo, nos três anos analisados houve uma diminuição no número de casos notificados. Conclusão: Foi contemplado ao logo da pesquisa que nos anos de 2017 a 2018 houve uma queda de 5,6%, e de 2018 a 2019 21,7% dos casos diagnosticados de Leishmaniose Tegumentar Americana. Essa queda se dá pelo fato de terem sido adotadas medidas de controle do vetor, de seus reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce além do tratamento dos doentes.
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