OCORRÊNCIA DE OTITE EXTERNA EM CÃES E GATOS ATENDIDOS EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA

Autores

  • Alana Maria Tavares Barros
  • Nilo Ricardo Vasconcelos Torquarto
  • Millena Marinho Santos
  • Ana Beatriz Pires Curvelo Martins Tenório Carmo
  • Roberto Rômulo Ferreira Da Silva
  • Rodrigo Antônio Torres Matos

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1893

Palavras-chave:

CONDUTO AUDITIVO, MALASSEZIA PACHYDERMATIS, OTOPATIAS, PEQUENOS ANIMAIS, STREPTOCOCCUS

Resumo

Introdução: A otite externa caracteriza-se como uma inflamação aguda ou crônica do epitélio do meato auditivo, sendo uma das afecções mais comuns na rotina da clínica médica dos animais. Algum dos fatores que influenciam no aparecimento das otites são: morfologia das orelhas, limpeza excessiva do conduto auditivo, doenças sistêmicas e alterações climáticas. Objetivos: Objetivou-se com este trabalho, realizar um estudo retrospectivo da ocorrência de otite em cães e gatos atendidos na clínica escola de Medicina Veterinária. Material e métodos: No período de 2019 a 2021, foi realizado a partir de análises das fichas clínicas um levantamento dos casos diagnosticados de otite de cães e gatos atendidos na clínica médica de pequenos animais do Centro Universitário Cesmac, Marechal Deodoro, Alagoas. Foram analisados a espécie, sexo e raça dos animais acometidos, realizando a identificação dos microrganismos em ambos ouvidos, feita por exame microbiológico, com auxílio de swab estéril e meio de transporte Stuart. Resultados: Foram colhidas 26 amostras de secreção de conduto auditivo esquerdo e direito de 15 animais (13 cães e 2 gatos). Destes 13 cães, 53,84% (7/13) eram fêmeas; 46,16% (6/13) eram machos, dos 2 gatos, 100% (2/2) eram machos. Dos 13 cães, 46,15% (6/13) eram SRD; 23,07% (3/13) eram Dachshund; 15,38% (2/13) eram Pastor-Alemão; 07,69% (1/13) eram Pug e 07,69% (1/13) eram Labrador Retriever; dos 2 gatos, 100% (2/2) eram SRD. Do total de amostras avaliadas, foram observados os microrganismos Streptococcus sp. 15,38% (4/26); 11,53% (3/26) Staphylococcus sp + Klebisiella sp; 11,53% (3/26) Proteus sp + Staphylococcus sp; 11,53% (3/26) Bacillus sp; 07,69% (2/26) Pseudomonas sp; 07,69% (2/26) Staphylococcus sp + Streptococcus sp; 07,69% (2/26) Proteus sp; 07,69% (2/26) Bacillus sp + Staphylococcus sp; 07,69% (2/26) Malassezia pachydermatis; 07,69% (2/26) Pseudomonas sp. + Proteus sp + Staphylococcus sp; 03,84% (1/26) Proteus sp + Pseudomonas sp. Conclusão: Diante dos resultados, foi possível observar que o agente mais prevalente foi Streptococcus sp. Houve uma maior ocorrência de infecções em cães quando comparado com os gatos, não sendo observada predileção sexual. Ressalta-se a importância da realização da cultura e antibiograma para que seja feito o tratamento mais adequado para combater a infecção.

Publicado

2021-09-03

Como Citar

Barros, A. M. T. ., Torquarto, N. R. V. ., Santos, M. M., Carmo, A. B. P. C. M. T. ., Silva, R. R. F. D. ., & Matos, R. A. T. . (2021). OCORRÊNCIA DE OTITE EXTERNA EM CÃES E GATOS ATENDIDOS EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 74. https://doi.org/10.51161/rems/1893

Edição

Seção

I Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais

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