HÁBITOS DE VIDA E HISTÓRICO FAMILIAR DE DOENÇAS

Autores

  • David da Silva Jatobá
  • Cátia Vanessa Rodrigues dos Santos
  • Emanuella Regis da Silva Marques
  • Soraia Martins de Carvalho

Palavras-chave:

estilo de vida, doença, genética, saúde

Resumo

Introdução: O binômio saúde-doença está intimamente ligado a diversos fatores biopsicossociais, os quais fazem parte da construção do estilo de vida do indivíduo. Hábitos de vida equivocados, associados a um conjunto genético (relacionados ao histórico familiar) trazem implicações anatomofisiológicas importantes na vida do sujeito. Doenças cardiovasculares, metabólicas, respiratórias e nutricionais são importantes exemplos de como a saúde está ligada aos padrões vividos por cada um, mas também àquilo que ele traz em seu DNA. Objetivo: Investigar a percepção das pessoas acerca de seus hábitos de vida e a relação com o histórico familiar de doenças. Material e métodos: Pesquisa quanti-qualitativa com entrevista semiestruturada e questionário semiaberto. Realizada com 13 pessoas, de ambos os sexos, com idade variando entre 19 e 51 anos, no período de fevereiro a março de 2020, na cidade de Senhor do Bonfim, Bahia. Resultados: 15% (n=2) declararam ser fumantes; 46% (n=6) ingerem bebida alcóolica; 38% (n=5) bebem menos que 1,5 litro de água por dia; 38% (n=5) consumem sal ou gordura de maneira moderada a alta; 33% (n=4) não praticam nenhum tipo de atividade física; 23% (n=3) e 31% (n=4) apontam que estresse e poucas horas de sono é o que mais prejudica sua saúde, respectivamente; 57% (n=7) têm pelo menos um caso de doença crônica na família; 84% (n=11) não fazem uso de medicamentos de uso continuado e acreditam estar com uma boa saúde. Conclusão: Hábitos de vida perigosos baseados em alimentação desequilibrada, ausência de exercícios físicos, baixa ingestão hídrica, uso de cigarro e bebida alcóolica são, em grande parte, suavizados no dia-a-dia das pessoas. O estresse e a dificuldade em dormir são apontados grandes dificultadores do desempenho normal das atividades diárias. Além disso, o histórico familiar de doenças crônicas é, na prática, considerado irrelevante, uma vez que consideram sua saúde em boas condições. É, portanto, relevante que seja feito um trabalho direcionado para a construção de hábitos de vida saudáveis, apontando, ainda, os riscos genéticos envolvidos.

Publicado

2020-09-01

Como Citar

Jatobá, D. da S., Santos, C. V. R. dos, Marques, E. R. da S., & Carvalho, S. M. de. (2020). HÁBITOS DE VIDA E HISTÓRICO FAMILIAR DE DOENÇAS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 1(3), 18. Recuperado de https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/362

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