CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICA DOS CARCINOMAS DE CÉLULAS RENAIS MAIS FREQUENTES
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3214Palavras-chave:
CÂNCER, CARCINOMA, NEOPLASIA, HISTOLOGIA RENALResumo
Introdução: O carcinoma de células renais (CCR), tumor frequente na população, é caracterizado pelo aumento de massa no parênquima renal, onde encontram-se as unidades funcionais do rim. Sua nova classificação, publicada em 2016 pela WHO (World Health Organization), é baseada em aspectos histológicos que variam conforme os subtipos. Objetivos: Identificar histopatologicamente os principais subtipos de carcinomas de células renais, evidenciando melhor decisão de terapia para melhor prognóstico. Material e métodos: A metodologia consistiu em uma revisão literária de artigos publicados em língua inglesa ou portuguesa, nas bases de dados “Pubmed” e "Scielo", no período entre 2018 e 2022. Foram utilizados como descritores “carcinoma real” e “histologia de carcinoma", e feito leitura dos artigos de maior relevância, considerando cronologia e local de publicação. Resultados: Por meio da análise dos artigos, foi evidenciado que o CCR está entre os tumores mais frequentes na população, sendo os subtipos mais recorrentes os carcinomas renais das células claras (CCRcc), seguidos pelos tipos papilíferos (CCRp) e cromófobos (CCRc). Sua classificação baseia-se em aspectos histológicos, e sua nomenclatura está associada ao citoplasma típico de células tumorais, bem como características estruturais e morfológicas. O CCRcc, que corresponde entre 65 e 70% dos casos, apresenta prognóstico desfavorável. Possui origem no epitélio do túbulo contorcido proximal e é caracterizado pela presença de células claras devido ao citoplasma eosinofílico rico em lipídios e glicogênio. O CCRp, de origem histológica no néfron distal e epitélio tubular, se caracteriza por um tumor imperceptível à palpação, e é dividido em dois subtipos, um com citoplasma escasso e outro com citoplasma eosinofílico. Por fim, o CCRc se origina de células intercalares dos ductos coletores, sendo menos agressivo e mais comum após 60 anos representa 5% dos CCR, possui prognóstico favorável, com baixa incidência de metástase. Existem, ainda, outros subtipos, porém são menos frequentes em relação aos expostos anteriormente. Conclusão: Diante do exposto, nota-se a importância da classificação histológica dos CCR, facilitando a compreensão da função e da composição dos tecidos lesionados, com o objetivo de realizar o prognóstico e tratamento adequado.
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