ENFERMAGEM NO COMBATE AO COVID-19: A VERDADEIRA LINHA DE FRENTE

Resumo

Introdução: O processo pandêmico causado pelo novo coronavírus (COVID-19), levou a saúde pública mundial ao enfrentamento de um severo desafio de controle deste agravo com elevada taxa de transmissibilidade e relevante índice de mortalidade. De curso patológico ainda em analise e estudos por busca de medicamentos para o controle e combate, o SARS-Cov-2 pode levar os indivíduos por ele acometidos a quadros de pneumonias e síndromes respiratórias graves, o que demanda de uma assistência de saúde com cuidados intensivos. Objetivo: Descrever o papel da enfermagem no atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmados de covid-19. Material e métodos Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde,) e Google Acadêmico, com uso dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) Enfermagem, Atendimento, Coronavírus e do operador booleano AND. Foram inclusos na pesquisa, estudos disponibilizados na íntegra de forma gratuita, publicados entre os anos 2019 e 2020 com idioma português, sendo exclusos estudos repetidos e inconclusivos. A busca identificou 07 artigos que após a aplicação dos critérios foram selecionou-se 03 para compor essa revisão. Resultados: Os profissionais de enfermagem compõem a real linha de frente ao enfrentamento e cuidado as vítimas do COVID-19, com assistência direta aos enfermos que recorrem aos serviços de saúde. Independente do nível de atenção à saúde de atuação, a equipe de enfermagem desempenha ações primordiais no reconhecimento precoce de pacientes possivelmente infectados, o que reflete diretamente a uma maior taxa de cura e diminuição da transmissibilidade. A oferta de capacitações periódicas e insumos básicos para atuação deste grupo profissional, possibilitam a tomada decisões em momentos pertinentes e decisivos na implementação de intervenções terapêuticas precoces. Conclusão: Neste sentido, torna-se necessário que estes profissionais usem suas competências e habilidades para adaptação ao cenário atual no desenvolvimento do cuidado, desde ações preventivas na educação em saúde, aos cuidados de alta complexidade nas UTIs, fortalecendo as relações interpessoais do processo de humanização em saúde e manutenção da vida.