FLUXO DE ATENDIMENTOS EM EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA: PROTAGONISMO DO ENFERMEIRO FRENTE ÀS MUDANÇAS PROVOCADAS PELA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2621Palavras-chave:
ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, CORONAVÍRUS, ENFERMAGEM, GESTÃO DE RISCOS, LIDERANÇAResumo
Introdução: Com o advento da pandemia pelo novo Coronavírus, uma das principais preocupações dos profissionais de saúde traduziu-se em como deveria ser realizado o atendimento ao paciente, especialmente quando se tratava do público pediátrico, que comumente desenvolve sintomas respiratórios por patologias diversas. Com o intuito de minimizar os riscos de contaminação, os serviços de saúde passaram por diversas modificações e tiveram que readequar sua estrutura física e fluxo de atendimentos aos pacientes. Objetivo: Relatar a experiência no processo de estruturação da unidade de uma emergência pediátrica e o fluxo de atendimentos para pacientes suspeitos e confirmados de COVID-19, ressaltando o protagonismo do enfermeiro nas tomadas de decisão. Material e métodos: Estudo descritivo, do tipo Relato de Experiência, realizado em um hospital de referência para COVID-19 em pediatria do estado de Pernambuco. As ações descritas foram obtidas a partir da vivência profissional das autoras e de discussões científicas com outros membros da equipe, que participaram da estruturação da unidade e que atuam no local. Resultados: Após reuniões com a equipe multiprofissional, foi criada uma área exclusiva para o atendimento de pacientes pediátricos com sintomas do novo Coronavírus. O acolhimento do paciente passou a ser realizado em salas distintas e aqueles que necessitavam ser internados, eram direcionados ao isolamento respiratório, de acordo com o grau de complexidade, após classificação de risco. Os pacientes que não apresentavam sintomas respiratórios, eram direcionados para um espaço segregado fisicamente. Além da adesão de materiais e equipamentos, houve contratação e treinamentos de novos profissionais, e nesse cenário a equipe de enfermagem se destacou, perpetuando os protocolos para os recém chegados. As áreas de paramentação, desparamentação e prestação de cuidados aos pacientes pediátricos na Emergência, foram definidas em conjunto com enfermeiros da assistência, que detém uma visão mais completa para formação dos fluxos. Conclusão: A pandemia da COVID-19 tem se mostrado como uma das mais avassaladoras da história. Dessa forma, as condutas adotadas pela instituição foram essenciais para minimizar a dispersão do vírus, e a atuação do enfermeiro perpassa além da assistência direta ao paciente, pelo planejamento e gestão de estratégias nas diversas interfaces do cuidado.
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