ATIVIDADE COLETIVA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NUMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO CONTEXTO DA PANDEMIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2494Palavras-chave:
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, EDUCAÇÃO EM SAÚDE, PANDEMIA, SAÚDE DA MULHERResumo
Introdução: Considerando a crescente incidência de câncer de colo de útero e de mama na população feminina, o impacto que essas doenças provocam na qualidade de vida e longevidade das mulheres com esses diagnósticos, bem como o papel de promoção e prevenção da saúde exercido essencialmente pelos profissionais de saúde da atenção primária através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), percebe-se a educação em saúde como um importante instrumento de mobilização da população alvo à prática do autocuidado, do rastreamento precoce, assim como para incentivar a corresponsabilização do cuidado. Destarte, esse trabalho tem como Objetivo relatar a experiência de residentes multiprofissionais em saúde no desenvolvimento de atividade de educação em saúde sobre a saúde da mulher no contexto da pandemia. Métodos: Estudo descritivo exploratório do tipo relato de experiência. As ações ocorreram numa Unidade de Saúde da Família do município de Salvador-Bahia, nos dias 13,14 e 15 de outubro, mês de campanha do outubro rosa, através dos residentes do núcleo de enfermagem, odontologia e demais colaboradores desse serviço de saúde. O planejamento coordenou ações de assistência integral à mulher, mantendo a oferta de vacinação e demais serviços, bem como atividade coletiva, preservando as medidas de proteção individuais e coletivas para o combate ao novo coronavírus, ofertando álcool em gel, máscaras e controlando o número de pessoas na unidade. Resultados: Foram realizados 161 atendimentos em 5 turnos, sendo 52,17% de atendimentos médicos; 29,19% das enfermeiras e 18,63% referente ao atendimento dos dentistas, voltados a realização, testes rápidos, de preventivo, avaliação das mamas, clínica e planejamento familiar. Além das atividades coletivas, onde foram abordados temas como prevenção as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), combate à violência contra a mulher e climatério, com participação assídua das usuárias nessas ações e discussões. Conclusão: Diante do exposto, nota-se, portanto, a necessidade de retomar as abordagens coletivas de educação em saúde a população feminina a fim de mobilizá-las quanto a corresponsabilização do cuidado em saúde, a prática do autocuidado, bem como da adesão ao rastreamento do câncer de colo do útero e de mama que esteve fragilizada no contexto de combate à pandemia.
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