CONTROLE E USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS: UMA GARANTIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2828Palavras-chave:
ANTIMICROBIANOS, GARANTIA, PROMOÇÃO, SAÚDE, USO RACIONALResumo
Introdução: Antimicrobianos (ATB’s) são medicamentos responsáveis por restringir a proliferação de microrganismos. Contudo, seu uso indiscriminado pode originar riscos à saúde, como a resistência bacteriana. Objetivo: verificar o controle e uso racional de antimicrobianos como uma garantia e promoção da saúde. Material e métodos: O trabalho se trata de uma revisão da literatura, para o delineamento, foi utilizada a base de dados Scielo, sendo os descritores ‘’uso racional AND antibióticos'', com filtro ‘’últimos 5 anos’’. O critério de exclusão foi para aqueles que não tratavam do tema, obtido um total de 19 artigos, selecionados 7. Resultados: O uso racional de antibióticos é caracterizado pela terapia eficaz, adequada, minimizando riscos e bom custo/benefício, analisando na seleção a identificação do microrganismo, sensibilização, local de infecção, características dos pacientes, segurança e custo. Os impactos do uso indiscriminado são diversos, onde em hospitais em Pernambuco pela multirresistência bacteriana, foi gasto 83.298,83 reais mensais para tratar o quadro. A respeito de outras causalidades há uso de ATB’s como profilaxia nos centros cirúrgicos, sendo o mais usado a cefazolina, com agravo de maior tempo de tratamento do que o indicado, com risco de reações adversas; Essa condição também é visualizada em hospitais de terceiro e quarto nível no Paraguai, sendo mais prevalente antibióticos da família das Cefalosporinas, prescritos principalmente por médicos plantonistas, dado presença de residentes no setor e a inexperiência. A antibioticoterapia pré-operatória deve ser avaliada frente aos riscos, necessitando de estudo envolvendo as condições do paciente, intervenção cirúrgica, posologia e características do antibiótico. Sobre os benefícios das medidas, a diarreia associada a Clostridioides difficile e o uso prévio de antibióticos, teve uma melhora de 11,2% pelo uso racional de ceftriaxona. A antibioticoterapia indiscriminada é uma preocupação pela multirresistência e seguindo as diretrizes da OMS, o Brasil adotou a venda sob prescrição médica, tendo impacto nas vendas, sugerindo também a prática da prescrição tardia. Conclusão: Conclui-se pela análise que a medida adotada pelo Brasil tem o intuito de controlar a terapia antimicrobiana e consequentemente assegurar o uso racional desses medicamentos, diminuindo os impactos gerados e contribuindo para a garantia e promoção da saúde do paciente.
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