DOENÇA HEPÁTICA ALCOÓLICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2820Palavras-chave:
CIRROSE HEPÁTICA ALCOÓLICA, HEPATITE ALCOÓLICAResumo
Introdução: A doença hepática alcoólica (ALD), reporta-se aos danos que acometem o fígado e suas funções, devido ao excesso do consumo de álcool, resultando em várias patologias: esteatose, hepatite alcoólica, esteatohepatite, hepatite crônica com fibrose, cirrose e câncer de fígado. A patogênese por trás da doença hepática alcoólica (ALD) possui mecanismos complexos devido ao comprometimento imunológico, sendo considerada a segunda causa mais comum de morte humana. Consumir bebida alcoólica a longo prazo em excesso, pode causar uma inflamação por meio de acúmulo de algumas substâncias que causam toxicidade no fígado, através do metabolismo do álcool. Objetivo: O trabalho tem como objetivo compilar da literatura o conhecimento sobre doença hepática alcoólica. Material e métodos: O estudo realizado foi uma revisão da literatura. Os dados extraídos na pesquisa foram a partir do PubMed com os descritores: “Liver Cirrhosis, Alcoholic” e “Hepatitis, Alcoholic” de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Para efetuar o cruzamento destes foi utilizado o operador booleano AND, encontrados 849 artigos e após critérios de inclusão e exclusão, 8 artigos foram utilizados. Os utilizados para a inclusão: artigos em inglês, português ou espanhol, entre junho de 2016 a julho de 2021, e disponíveis na íntegra e para acesso online grátis. Resultado: A ALD como abordado acima, tem um amplo espectro de distúrbios, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. Na Europa a cirrose hepática alcoólica foi responsável por 493.300 mortes em 2010. Nos EUA, a mortalidade por ALD foi estimada em 5,5 por 100.000 em 2012. No mundo as mortes por AC ocupam cerca de 10% de todas as mortes atribuídas ao álcool. Conclusão: Diante da alta taxa de mortalidade, tendo um conhecimento razoável, sabendo-se do quanto se é complexo e complicado o conhecimento da sua fisiopatologia, epidemiologia, patogenicidade, é notável a falha na detecção precoce para que seja feito um bom diagnóstico clínico. Fica evidente também, a deficiência, das terapêuticas utilizadas para tratamento, sendo necessária a utilização de novas terapias e de uma atenção maior a essa doença que acomete muitos pacientes, e que tem um nível razoavelmente baixo nas pesquisas.
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