FARMACOTERAPIA E UTILIZAÇÃO DA MELISSA OFFICINALIS NA INDUÇÃO DO SONO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2729Palavras-chave:
FARMACOTERAPIA, MELISSA OFFICINALIS, DISTÚRBIOS DO SONOResumo
Introdução: A Melissa officinalis conhecida popularmente como erva-cidreira é uma planta herbácea e perene, aromática e medicinal. Ela pertence à mesma família da hortelã e do manjericão e apresenta um típico perfume de limão nas folhas. Ela é bastante confundida com a erva-cidreira-de-folha (Lippia alba) e com o capim-cidró (Cymbopogon citratus), O ácido rosmarínico da Melissa officinalis é um dos principais componentes implicado com sua resposta farmacológica. É indicada na inapetência (ausência do apetite), na gastrite, nos espasmos gastrintestinais, nas disquinesias hepatobiliares, meteorismo (presença exacerbada de gases no trato gastrointestinal), nas coleocistites, nas diarréias, na ansiedade, na insônia, na hipertensão arterial, na taquicardia, na enxaqueca, na dismenorreia, em feridas, no hipertiroidismo e herpes simples. Também apresenta efeito sedativo e ligeiramente hipnótico, e antioxidante. Objetivo: Comprovar a farmacoterapia na indução do sono com o uso da Melissa officinalis. Metodologia: A realização deste estudo foi embasada em pesquisas de abordagem qualitativa e descritiva, quanto aos procedimentos, revisão bibliográfica ou método de revisão integrativa da literatura. Os dados foram coletados nas bases de dados SciELO, BDENF, LILACS e MEDLINE. A seleção dos artigos obedeceu aos critérios que abordassem o tema em questão com recorte temporal de 2015 a 2021. Resultados: Tem sido relatado que a administração de doses únicas de extrato de M. officinalis produz uma modulação de humor e melhoria do desempenho cognitivo, evidenciando atividades similares às que ocorrem quando fármacos se ligam a receptores muscarínicos e nicotínicos no SNC humano. Em ensaio controlado por placebo, a administração de doses únicas de 600, 1000 e 1600 mg de folhas secas de M. oficinalis pode melhorar a performance cognitiva e o humor, ampliando o estado de calma dos pacientes avaliados de acordo com KENEDY et al., 2003. Conclusão: Estudos recentes sugerem que além de possuir propriedades antibacterianas, M. officinalis pode modular várias medidas de comportamento, como um moderado sedativo em transtorno do sono, na atenuação de sintomas de desordens nervosas, inclusive a redução de excitabilidade, ansiedade e tensão, portanto, houve redução significativa da atividade comportamental em dois testes em comparação com o controle, o que sugere que o extrato apresenta efeito sedativo.
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