PAPEL DO ENFERMEIRO NA ORIENTAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Resumo

Introdução: O aleitamento materno é de suma importância para o desenvolvimento nutricional, imunológico, psicológico, cognitivo e físico além de diversos outros fatores. Sendo assim o Ministério da Saúde preconiza que ocorra de forma exclusiva até os 6 meses de vida, salvo as condições que o contra-indiquem. Objetivos: Elencar a importância do enfermeiro nas orientações das puérperas quanto ao processo de aleitamento materno reforçando seus efeitos positivos e intervindo nas possíveis complicações que possam surgir nesse processo com consequente prejuízo ao binômio mãe-filho. Material e Métodos: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos de enfermagem. A realização das atividades foram feitas no período de julho a agosto de 2021. Foram realizadas orientações por meio de redes sociais com publicações contendo informes e enquetes acerca do aleitamento materno para uma maior abrangência de puérperas. Resultados: Observou-se entre as  puérperas grandes dificuldades advindas da falta de compreensão da importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do recém-nascido o que repercute em vários prejuízos a saúde dessa criança, tal fato atrela-se a crendices culturais e fatores sociais que repercutem em uma alimentação inadequada, além de aumento potencial de risco de infecções em recém nascidos por introdução precoce de outros alimentos não adequados para a idade elevando potencialmente os riscos de morbimortalidade infantil. Ademais destacam-se dificuldades na execução da técnica do aleitamento com consequente complicações as puérperas dentre as quais destacam-se: fissuras, ingurgitamento mamário e mastite. É visto também que as puérperas principalmente as primíparas buscam informações através de experiências vividas por outras mulheres fazendo com que a orientação por esse meio virtual seja vista de forma positiva. Conclusão: A assistência de enfermagem é fator fundamental no acompanhamento das parturientes, com ênfase na educação em saúde através da promoção, incentivo e apoio as puérperas, para isso faz-se necessário planos de ação sistematizados que possam favorecer o correto manejo.