Introdução: As cirurgias eletivas são de extrema importância, pois são definidas a partir de avaliações e exames no pré-operatório, o que vai permitir que o paciente somente se submeta ao procedimento cirúrgico no momento em que estiver nas suas melhores condições de saúde, garantindo o sucesso do procedimento. E com a paralisação das cirurgias eletivas por conta da pandemia; muitos pacientes com procedimentos marcados tiveram que adiar em meses ou até mesmo foram cancelados o que ocasionou muitos transtornos a estes usuários, lhes acarretando piora no quadro de saúde dos mesmos. Objetivo: evidenciar a importância das cirurgias eletivas no âmbito da saúde pública. Material e métodos: Foram utilizados aplicativos de anotações, vídeo chamadas e caderneta de anotação. Resultados: Percebemos que com a paralisação das cirurgias por conta da covid-19, ocasionou piora no quadro de muitos pacientes e além disso, transtornos psicológicos como, nervosismo, ansiedade, medo, pânico e incerteza de muitos usuários após a paralisação. E com o retorno das cirurgias, grande parte das pessoas que estavam na fila de espera, conseguiram reestabelecer sua saúde. Aconteciam de 5 a 7 cirurgias no período noturno, no hospital universitário, dentre estas, as mais comuns eram de colecistectomia, herniorrafia inguinal e apendicectomia, melhorando a vida destes usuários do sistema único de saúde (SUS). Conclusão: Com a crise do novo coronavírus, ficou evidente que precisamos de políticas de saúde e medidas sanitárias, para que possíveis crises sanitárias não causem impacto nos procedimentos eletivos dos pacientes, estes que muitas das vezes demoram meses para conseguir uma vaga na fila cirúrgica e para que possam passar pelos exames e avaliações no pré-operatório.
Publicado
2021-11-26
Como Citar
Lima, D. O. D., Sena, C. P. ., Oliveira, E. de S. ., Costa, E. F. D. ., & Silva, A. A. da . (2021). A EXPERIÊNCIA DE INSTRUMENTADORES CIRÚRGICOS COM O RETORNO DAS CIRURGIAS ELETIVAS APÓS A ESTABILIZAÇÃO DA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 146. https://doi.org/10.51161/rems/2581