PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE ZÉ DOCA-MA ENTRE 2010 E JUNHO DE 2020
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2211Palavras-chave:
SÍFILIS CONGÊNITA, IST, CASOS, PRÉ-NATALResumo
Introdução: A Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, é a IST mais comum durante a gestação, pode ser transmitida por via sexual, transfusão sanguínea e via vertical, sífilis congênita. Segundo o Boletim Epidemiológico de Sífilis 2020, somente em 2019 o estado do Maranhão notificou 606 casos de sífilis congênita e 8 óbitos. Objetivo: Neste contexto, o estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita notificados no município de Zé Doca-MA, no período de 2010 a junho 2020. Metodologia: Para isso, foram analisados dados disponibilizados pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, DCCI, acerca dos casos de sífilis congênita notificados na cidade de Zé Doca-MA, entre 2010 e junho de 2020. Como os dados do DCCI são de domínio público, não houve a necessidade de envio dessa pesquisa aos Comitês de Ética e de Pesquisa (CEP). Para análise das notificações utilizou-se as seguintes variáveis: ano, idade da criança, faixa etária da mãe, diagnóstico final, realização do pré-natal da mãe e o momento do diagnóstico da sífilis materna. Resultados: No período analisado, foram notificados 8 casos de sífilis congênita, com incidência nos anos de 2017 e 2019. Em relação ao tipo de diagnóstico final, todos os casos foram de sífilis recente. Quanto a faixa etária da mãe, o maior número de notificações ocorreram entre as mulheres de 20 a 29 anos (75%). A respeito da realização ou não do pré-natal nas gestantes, notou-se que 75% delas realizaram o pré-natal. Já em relação, ao momento do diagnóstico, observou-se que 50% dos casos foram diagnosticados durante o pré-natal. Conclusão: A partir da observação dos dados, percebe-se que a sífilis congênita é um grave problema de saúde pública, pois há um grande desafio na prevenção e controle da doença. Também é perceptível que as desigualdades socioeconômicas, os déficit na Atenção Básica de Saúde e na educação são estruturantes favoráveis para a vulnerabilidade relacionada à IST.
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