ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA E ABORDAGEM DE CONDUTAS NO TRATAMENTO E REABILITAÇÃO DAS SEQUELAS DO PACIENTE PÓS COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2191Palavras-chave:
FISIOTERAPIA, INFECÇÕES POR CORONAVÍRUS, REABILITAÇÃO DO PACIENTE PÓS COVID-19Resumo
Introdução: A COVID-19 é uma doença infectocontagiosa, causada pelo vírus SARS-CoV2, caracterizada por grandes inflamações do sistema respiratório, os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, cansaço, entre outros. Objetivo: Destacar os benefícios e as possíveis descobertas geradas no processo de reabilitação cardiorrespiratória em pacientes sequelados, pós-UTI, pelo vírus SARS-CoV-2 para o enfrentamento da doença. Chegando a mais de 3 mil mortes por dia em alguns estados no Brasil na segunda quinzena de março de 2021, o numero de recuperados também vem crescendo ate o presente momento ultrapassando os 19 milhões de pessoas. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, exploratória qualitativa. A coleta de dados ocorreu no período de Fevereiro e Março de 2021, utilizando-se a base de dados SCIELO, Google Acadêmico, MEDLINE e Revistas Eletrônicas de Saúde. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em 2020 e 2021, em português, inglês ou espanhol, disponíveis na íntegra e com acesso eletrônico livre que se alinhavam ao tema do trabalho. Resultados: As intervenções fisioterapêuticas como os treinamentos aeróbicos, de força muscular, inspiratório e neurofuncional, devem ser realizadas após, pelo menos, 72h sem quadro de febre e sem uso de antitérmico, estabilização da Spo2, freqüência respiratória e estabilidade clínica. Em casos leves da doença a reabilitação pode ser a telereabilitação, recomendações de atividade física leve, de 3-4 vezes por semana e 1-2 vezes por dia, com duração de 10-15 minutos e aumentando gradativamente, interveção psicológica se necessário e exercícios respiratórios tem se mostrado eficazes. A posição em pronação tem mostrado benefícios na dispinéia, aumento da Spo2. Estudos realizados demonstraram a redução da mortalidade em pacientes que utilizaram precocemente esse posicionamento melhorando a sobrevida entre pacientes com síndrome do desconforto respiratório. Conclusão: Os cuidados fisioterapêuticos seguem principalmente com o pós tratamento da doença até o seu retorno as atividades diárias. O tempo prolongado no hospital / UTI vai ser um dos componentes essenciais para uma intervenção fisioterapêutica, pois a partir dos resultados obtidos nessa pesquisa, poderá se ter uma base para tratamentos rápidos e eficazes voltado para reabilitação cardiorrespiratória do individuo.
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