PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1457Palavras-chave:
EPIDEMIOLOGIA, INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, IMORTALIDADEResumo
Introdução: As doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos no Brasil. Entende-se por doenças cardiovasculares grupos de afecções que afeta o coração e os respectivos vasos sanguíneos. Os fatores de risco correspondentes são: tabagismo, obesidade, sedentarismo, álcool, hipertensão, diabetes e hiperlipidemias. Principais sintomas: dor torácica, edema, dor no membro, palpitação e síncope. A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que, ao final deste ano, quase 400 mil cidadãos brasileiros morrerão por doenças do coração e da circulação. As patologias mais comuns no Brasil relacionam-se o infarto agudo do miocárdio e a insuficiência cardíaca. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das doenças cardiovasculares no Brasil. Material e Métodos: Pesquisa quantitativa, transversal, retrospectiva sobre o perfil epidemiológico da população brasileira acometida pelas doenças cardiovasculares. A coleta de informações foi realizada no dia 25 de maio de 2021, a partir de pesquisa eletrônica dos dados obtidos no portal do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Para classificação da morbidade foi considerado o CID-10, capítulo IX. Resultados: O número de óbitos por doenças cardiovasculares corresponde a 154.638 casos com taxa de mortalidade de 3,00%, sendo 3,12% do sexo masculino e 2,83% do feminino, com predominância superior a 80 anos. Ressalta-se que a região Sudeste tem maior ocorrência de óbitos por doenças cardiovasculares. O estado de São Paulo, registrou, em 2019, 95.805 casos, com taxa de mortalidade de 209,9%, e, em 2020, um total de 97.119 óbitos com taxa de mortalidade 210,8%. Os indivíduos com insuficiência cardíaca, em 2021, totalizaram 663, sendo 327 do sexo masculino e 336 do feminino, em relação ao infarto agudo do miocárdio a mesma região apresenta 448 casos de óbitos, com 233 casos do sexo masculino e 195 do feminino. Conclusão: Evidencia a importância de conhecer o perfil epidemiológico das doenças cardiovasculares no Brasil, uma vez que a maior frequência da incidência de comorbidades cardiovasculares e óbitos relacionam-se a estas patologias, sendo a população idosa a mais acometida. Estudos epidemiológicos são relevantes para que medidas de promoção em saúde e investimentos sejam incrementados para ações de promoção, prevenção, diagnóstico precoce e tratamentos eficazes.
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