INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR SEPTICEMIA NO ESTADO DO PARÁ NO ANO DE 2020
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1412Palavras-chave:
IPARÁ, INTERNAÇÕES HOSPITALARES, SEPTICEMIAResumo
Introdução: A septicemia é uma emergência médica complexa ocasionada pela resposta imunológica sistêmica do corpo humano a processos infecciosos e é uma das principais causas de morbimortalidade em pacientes criticamente enfermos. Nesse sentido, o conhecimento epidemiológico acerca das hospitalizações por Sepse no estado do Pará é de especial importância. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo identificar o perfil epidemiológico das internações por septicemia no estado do Pará, no ano de 2020. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado por meio do levantamento de dados secundários obtidos no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema único de Saúde (SIH/SUS) referentes aos registros de internações com diagnóstico de Sepse nos hospitais do estado do Pará, no ano de 2020. As variáveis investigadas foram: número de internações, caráter do atendimento, taxa de mortalidade, sexo, idade e raça dos pacientes. Os dados obtidos foram sistematizados, organizados em tabelas e submetidos à estatística descritiva simples. Resultados: Observou-se que, durante o período, hospitalizaram-se 2.708 pessoas com diagnóstico de septicemia no Pará. A quase totalidade dos casos (98,9%, n:2678) foram registrados como caráter de urgência. Durante o período, registrou-se 965 óbitos, correspondendo a taxa de mortalidade média no ano pela síndrome clínica de 35,6%. Em relação aos enfermos, houve pouca diferença em relação ao sexo: masculino (53,2%, n:1441) e feminino (46,8%, n:1267). Destes, a maioria corresponde a faixa etária de idosos com mais de 60 anos de idade (40,4%, n:1096). Conclusão: Conclui-se que o estado do Pará apresentou elevado número de internações hospitalares por septicemia e alta taxa de mortalidade, revelando que essa condição clínica representa importante problema de saúde pública na região. Dessa forma, a implementação de ações de controle e um diagnóstico rápido são cruciais para o tratamento da sepse, já que a adoção de uma terapia antecipada reduz a mortalidade e a complicações advindas dessa síndroma clínica.
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