INCIDÊNCIA DE MALFORMAÇÕES CONGENITAS DO APARELHO CIRCULATORIO REGISTRADAS NO ESTADO DO ESPIRITO SANTO BRASIL, 2008-2018
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1405Palavras-chave:
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS, DEFEITOS CONGÊNITOSResumo
Introdução: As cardiopatias congênitas são anormalidades estruturais ou fisiológicas do sistema cardiocirculatório, as quais advêm desde o nascimento e podem ser diagnosticadas posteriormente. Contribuem com cerca de 40% dos defeitos congênitos, sendo uma das malformações mais frequentes e a de maior morbimortalidade. São responsáveis por morte intraútero e mesmo após o nascimento, podem gerar mortalidade na infância ou na idade adulta. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das malformações congênitas do aparelho circulatório registrados nos sistemas de informações em saúde do estado do Espírito Santo no período de 2008 a 2018. Material e Método: Trata-se de um estudo exploratório, transversal, fundamentado na investigação de dados secundários do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), no período de 2008 a 2018. Resultados: Observou-se no período estudado que houve 594.584 nascidos vivos com 296 malformações congênitas do aparelho circulatório no Espírito Santo. Chamou a atenção que no ano de 2010 teve o menor índice de notificação, 12 casos, sendo que o ano de 2017 registrou-se o maior número de notificações, totalizando 55 casos. Conclusão: O conjunto de indicadores epidemiológicos possibilitou estimar o cenário das malformações congênitas do aparelho respiratório no estado, com intuito de contribuir e incentivar novos estudos para o reconhecimento da temática. No Brasil, em 2015, as malformações congênitas ficaram entre as principais responsáveis por óbitos na faixa etária de 5 a 19 anos. Após análise dos dados referente ao estado do Espírito Santo em 10 anos, observou-se um aumento significativo no número de notificações, eventualmente a partir de 2016, talvez justificada pela maior detecção de defeitos menores através de exames de imagem, cujo uso está atualmente difundido, assim como a descentralização do Sistema Único de Saúde (SUS), sinalizando a importância e necessidade de adequações na metodologia dos registros.
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