MODELOS DE DISPENSAÇÃO E SEU IMPACTO PARA O GERENCIAMENTO DE FARMÁCIA HOSPITALAR
Palavras-chave:
Farmácia hospitalar, Assistência farmacêutica, DispensaçãoResumo
INTRODUÇÃO: Os serviços de saúde necessitam buscar constantemente a excelência em suas atividades, pois um erro, além de gerar prejuízos para a instituição, pode levar ainda a perda de vidas. Desta forma, na assistência farmacêutica é necessário o desenvolvimento de modelos de dispensação a fim de reduzir riscos e garantir segurança para o tratamento do paciente hospitalizado. OBJETIVO: Determinar as vantagens e desvantagens dos modelos de dispensação e seu impacto para o gerenciamento hospitalar. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa baseando-se nos dados contidos em artigos publicados em todos os anos até 2019, dispostos nas bases de dados de pesquisas BVS, PubMed, LILACS, Medline. Foram utilizados os descritores “farmácia hospitalar” e “modelos de dispensação” com operador booleano “AND”, tendo como critérios de inclusão: artigos completos que abordem o tema, no idioma português e em qualquer ano; já os critérios de exclusão são: artigos repetidos ou de outro idioma, que não abordem. RESULTADOS: Encontrou-se 97 publicações científicas onde foram excluídos 3 por fugirem do tema e 9 por serem repetidos, se enquadrando apenas 85 nos critérios de inclusão. Três modelos de dispensação amplamente utilizados, sendo eles de forma coletiva, individualizada e por dose unitária. Existe ainda, a possibilidade de mesclar esses modelos em busca de uma dispensação correta e segura. O modelo coletivo é conhecido como o “mais atrasado” devido apresentar mais desvantagens, este sistema aponta a total falta de gerenciamento e planejamento de todo o hospital, devido a gastos com medicamentos serem exorbitantes. A dispensação individualizada apresenta mais vantagens em relação ao sistema coletivo, como atuação do farmacêutico para revisão das prescrições antes da dispensação e diminuição dos estoques nas enfermarias e devolução dos medicamentos não utilizados, contudo, apresenta como desvantagem a sobrecarga de enfermeiros pelo método indireto, aumentando as chances de erros. O modelo por dose unitária é o que apresenta mais vantagens em relação aos outros, como diminuição dos estoques nas unidades, diminuindo perdas e extravios. Desta maneira, proporciona exatidão do faturamento do consumo pelos pacientes, mas demanda mais da atuação do farmacêutico, podendo sobrecarregá-lo e impedi-lo de executar outras funções. CONCLUSÃO: Cada modelo de dispensação possui vantagens e limitações, além disso, estão em permanente processo de evolução. Os modelos menos vantajosos são deixados no passado, enquanto novos e mais complexos modelos são utilizados, a fim de diminuir os erros de medicação, de dispensação e gastos para a instituição.
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