COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA E ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO HOSPITALAR: CONTEXTO E IMPORTÂNCIA

Resumo

Introdução: A ocorrência de infecções hospitalares é vista atualmente como um importante problema de saúde pública. Diante deste fato surge a necessidade da realização de medidas para a prevenção, o controle e o combate destas infecções. A Comissão de Controle de Infecção relacionada à Assistência (CCIRaS) é uma comissão multidisciplinar, sendo o farmacêutico hospitalar um membro indispensável por sua influência sobre o uso racional de antimicrobianos. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre o papel do farmacêutico no controle do uso racional de antibióticos. Material e Método: Foram realizadas pesquisas em bases de dados eletrônicas como Science Direct, Pubmed e Scielo, publicados entre 2015 a 2019. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, que visou descrever e discutir a questão do papel do farmacêutico no controle do uso racional de antibióticos. Para análise das publicações foi considerado como critério de inclusão, abordar estratégias de prevenção e controle das resistências e o papel do farmacêutico inserido neste contexto. Resultados: O objetivo da CCIRaS é o controle das infecções. A participação do farmacêutico é fundamental para a padronização de antimicrobianos, como também seu uso racional. O farmacêutico como componente da CCIRaS é o profissional capacitado para avaliar as prescrições hospitalares, propor o uso racional dos antimicrobianos, realizar exames de identificação do agente infeccioso e sensibilidade dos antimicrobianos para a correta seleção do fármaco, elaborar relatórios de consumo e realizar treinamentos sistemáticos na prevenção da propagação do patógeno. Conclusão: A participação ativa de um farmacêutico na CCIRaS é de extrema importância, pois é o profissional responsável pelas decisões técnicas, em especial está o uso racional de antimicrobianos, supervisionando a utilização dos mesmos, pois o surgimento de cepas bacterianas tem sido importante agravo nas unidades hospitalares. Um dos principais motivos dessa resistência é o uso inadequado de antimicrobianos que em tempos foi utilizado indiscriminadamente.