SISTEMA PRISIONAL E EDUCAÇÃO A DISTANCIA: UMA PESQUISA SOBRE A POSSIBILIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO A DISTANCIA EM SISTEMAS PRISIONAIS

Resumo

Introdução: Em um cenário global, o Brasil possui a quarta maior população carcerária, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Rússia. Em relação à taxa de encarceramento, verifica-se que, em termos relativos, a população carcerária brasileira também é a quarta maior, apenas Estados Unidos, Rússia e Tailândia têm uma cota carcerária maior. Além disso em média 51% dos encarcerados possuem apenas o ensino fundamental e apenas 5% possuem ensino superior completo. Sob a ótica dessa realidade carcerária, a categoria de ensino a distância (EAD) pode se mostrar uma proposta construtiva e significativa para todos os níveis e modalidades de ensino oferecidos no sistema prisional e pode continuar subsidiando ofertas futuras. É difícil desconstruir modelos historicamente adquiridos, principalmente em educação, gestão e atitude, tanto de governos, profissionais e da sociedade, por isso é cada vez mais importante dotar as escolas penitenciárias de educação formal e profissionalizante com possibilidade de acesso a tecnologias, informação significativa e a mediação de professores efetivamente preparados para o uso inovador do ensino a distância. Objetivo: Verificar a viabilidade de implementação do ensino a distância nos sistemas prisionais. Material e métodos: Baseado na importância do tema, foi-se utilizado procedimentos metodológicos qualitativos, classificando a pesquisa em bibliográfica, pela necessidade de discutir os principais pontos. Resultados: Percebeu-se que é necessário uma nova visão sobre a educação nos centro prisionais, e assim reformular a estrutura desses centros, para receberem essa modalidade de ensino. Conclusão: Conclui-se portanto que a educação vive em constante modificação e a partir do estudo mostrou a necessidade de construir uma proposta modelo para desconstruir os requisitos básicos e comuns de qualidade das escolas fora do centro prisional, e fazer a mudança para reconstruir esses mesmos requisitos de qualidade, cumprindo as adaptações necessárias exigidas pela escola prisional, principalmente para as adaptações da realidade infraestrutural que esta escola realmente possui.