ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA SÍNDROME DE TURNER

Resumo

Introdução:  A Síndrome de Turner é uma doença genética rara que acomete apenas o sexo feminino, caracterizada pela falta total ou parcial de um dos dois cromossomos X. A ausência de um dos cromossomos leva ao surgimento de características típicas, como por exemplo baixa estatura, excesso de pele no pescoço e tórax alargado. O diagnóstico é feito por meio da observação das características exibidas, assim como, pela realização de exames moleculares para identificação dos cromossomos. Assim, a atuação de enfermagem é importância no que diz respeito a prevenção da síndrome, pois podem ajudar por meio de orientações e aconselhamento genético. Objetivo: Analisar as produções científicas acerca da atuação da enfermagem na prevenção da Síndrome de Turner. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo Revisão Bibliográfica, realizado no mês de novembro de 2021, no portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). A seleção dos estudos ocorreu através do cruzamento de descritores e uso do operador booleano: “Enfermagem” AND “Síndrome de Turner” AND “Anormalidades Congênitas”. Foram incluídos artigos científicos completos, na língua portuguesa, no período de 2017 a 2021 e disponíveis eletronicamente. Foram excluídos, artigos de revisão e os repetidos. Compuseram a amostragem final desse estudo 05 artigos. Resultados: A atuação da enfermagem na prevenção da síndrome de Turner deve ser realizada a partir de treinamentos específicos, a maioria das doenças genéticas não possuem cura, porém existem formas de tratamentos, terapias, condutas educacionais e medicamentos capazes de melhorar a qualidade de vida do indivíduo e sua família. O enfermeiro, nas consultas, tem o dever de informar e esclarecer dúvidas ao indivíduo e família, permitindo uma compreensão acerca da desordem genética. Uma boa anamnese é imprescindível, pois ajudará no período de pré-natal. Ainda, evidenciou-se que o aconselhamento genético é uma das práticas de enfermagem e que, é de responsabilidade dos enfermeiros dar suporte psicossocial e o acompanhamento de pais que venham a ter uma criança com a síndrome. Conclusão: Portanto, é necessária a capacitação profissional para um melhor acompanhamento de casos. Ainda, podem ser utilizadas estratégias como as campanhas preventivas no período de pré-natal, sobretudo, ofertar aconselhamento genético.