AS CONSEQUÊNCIAS DO USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS PORTADORES DE ASMA BRÔNQUICA.
Autores
Jessica de Medeiros Guedes Palitot
Maria Alice Santos Falconi da Costa
Cynthia Maria Moreira da Nóbrega
Elise Maria Anacleto de Albuquerque
Samara Adjunto Meira Uchôa de Castro
Palavras-chave:
Anti-inflamatórios, asma brônquica, pediatria
Resumo
Introdução: Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), como o ácido acetilsalicílico (AAS), estão associados a reações de hipersensibilidade, mediadas por mecanismos imunológicos ou não, como a Asma Brônquica. Um dos AINES mais comuns no desenvolvimento de um quadro de hipersensibilidade como a broncoconstrição, é a aspirina, já o paracetamol representa um método mais seguro. Objetivo: Explanar as consequências do uso de AINES em pacientes pediátricos portadores de asma brônquica. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, por meio de uma pesquisa nas bases de dados Scielo, PubMed e Lilacs, a fim de verificar o uso pediátrico de AINES para asma brônquica utilizando os descritores: “pediatria” e “anti-inflamatórios” e “asma”. Como critério de exclusão, foram escolhidos artigos publicados nos últimos 10 anos. Resultados: Os anti-inflamatórios são comuns para combater o efeito analgésico e antipirético, sendo constantemente usado em crianças. As reações de hipersensibilidade são observadas conforme a incidência dos sinais e sintomas como: broncoconstrição, dispnéia e rinorreia, sendo, portanto, os sintomas mais frequentes. A prevalência da reação de hipersensibilidade ao AAS se situa entre 15% em pacientes asmáticos, sendo fator de risco para um curso mais grave da doença, podendo necessitar de internação hospitalar, ventilação mecânica, ou até mesmo ser fatal. Conclusão: A asma brônquica é uma doença de grande recorrência na prática clínica, principalmente na pediatria, a escolha correta de sua conduta pode determinar o prognóstico do paciente. A longo prazo, é recomendado que o uso de AAS e outros AINES sejam evitados, sendo, dessa forma, preferíveis os AINES com fraca inibição de ciclooxigenase 1 e 2, se necessário.
Publicado
2020-07-01
Como Citar
de Medeiros Guedes Palitot, J. ., Santos Falconi da Costa, M. A. ., Moreira da Nóbrega, C. M. ., Anacleto de Albuquerque, E. M. ., & Adjunto Meira Uchôa de Castro, S. . (2020). AS CONSEQUÊNCIAS DO USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS PORTADORES DE ASMA BRÔNQUICA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 1(2), 40. Recuperado de https://editoraime.com.br/revistas/rems/article/view/217