A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE ASSOCIADA A ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2740Palavras-chave:
MULTI-DRUG RESISTANT TUBERCULOSIS, PREVALENCE, TUBERCULOSISResumo
Introdução: A tuberculose (TB), associada a infecção por micobactérias como os bacilos de Koch, não apresenta manifestações sintomáticas antes das primeiras 3 semanas de infecção. Após esse período sintomas como perda de peso acentuada, tosse com presença de inchaço nos gânglios e acometimento da região pulmonar começam a aparecer. Embora possua tratamento, administrado na comunidade pela equipe de saúde, a adesão dos pacientes tornou-se um problema de saúde pública, aumentando a mortalidade e morbidade dos pacientes se associado à administração irregular de fármacos para controle da infecção e a redução da condição imunológica do paciente por doenças oportunistas. Objetivos: Abordar as causas que podem levar ao desenvolvimento de tuberculose multirresistente associada a administração por fármacos. Material e métodos: Revisão da literatura de 2016 a 2021 com características descritivas, coletando produções por meio das bases de dados BVs e Scielo, com associação dos Descritores em Saúde (DECS) em inglês “Tuberculosis” e “Multi-drug resistant tuberculosis” e “Prevalence”. Resultados: Por meio das produções analisadas observou-se, o desenvolvimento em caráter resistente da tuberculose está relacionada a administração irregular de fármacos para combater infecções bacterianas, além das condições imunológicas do paciente, visto que indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) possuem uma probabilidade maior de adquirir o bacilo resistente devido aos mecanismos de defesa imunológica debilitados por conta do tratamento da patologia. Ademais, pacientes com histórico hospitalar de tratamento de microbactérias ou de abandono do uso dos fármacos, são suscetíveis a desenvolverem a forma resistente da doença, devido ao contato prévio com os medicamentos e seu uso em dosagens incorretas. Esse mal-uso medicamentoso pode acarretar na seleção de cepas resistentes, deixando de ser eficaz ao tratamento inicial e contribuindo, assim, para a colonização e transmissão da sua forma resistente, reduzindo as chances de futuras intervenções. Conclusão: Dessa forma, percebe-se que a tuberculose multirresistente pode ser consequência do uso indevido de medicações que, associadas a fatores imunológicos, históricos patológicos, hospitalar e até mesmo fármacos bacteriostáticos, resultam no favorecimento da mutação do bacilo de Koch, selecionando cepas resistentes aos medicamentos utilizados no combate a TB.
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