FATORES DE RISCO E A COINFECÇÃO POR TUBERCULOSE NO AMBIENTE HOSPITALAR

Autores

  • Luciane Pereira Marciano Farias
  • Kevilyn Maria Sarges Moreira
  • Isabelle Coelho da Silva
  • Emanuelly Barbosa Progenio
  • Vitor Ferreira Baia

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/2743

Palavras-chave:

TUBERCULOSE, HOSPITALIZAÇÃO

Resumo

Introdução: Considerada como problema de saúde pública, a tuberculose (TB) manifesta-se por meio do contato com gotículas. Desta forma, se relacionada a fatores hospitalares como o tempo de internação, exposição do paciente a sala com vários leitos e diferentes patologias respiratórias a contaminação pulmonar e extrapulmonar poderá ocorrer de forma mais acentuada.  A doença afeta 10 milhões de pessoas anualmente, considerada como uma das principais causas mortalidade, devido a evasão dos pacientes de tratamentos propostos pela equipe de saúde, o que aumenta a possibilidade de respostas imunológicas graves. Pacientes hospitalizados possuem sintomas mais exacerbados como tosse produtiva e perda excessiva de peso. Objetivo: Descrever os fatores de riscos hospitalares relacionados à coinfecção por tuberculose. Material e métodos: Revisão da literatura na forma descritiva, com recorte temporal entre os 5 últimos anos. Coletando produções por meio das plataformas de bases PEDro, PubMed e Scielo, utilizando os Descritores em Saúde (DECS) em inglês Tuberculosis”, “Mycobacterium tuberculosis, ”Hospitalization”, incluindo produções sistemáticas e ensaios clínicos randomizados, relacionados aos fatores de risco hospitalar que podem levar a um quadro de infecção por tuberculose. Resultado: Conforme as buscas, a saúde pública lida com uma grande barreira relacionada ao tratamento da TB como o tempo de internação, exposição dos pacientes a patologias respiratórias e a resistência da bactéria em relação aos medicamentos. Entretanto, notou-se que a resistência do paciente ao tratamento realizado para tuberculose também é considerado um fator importante para o aumento das taxas de mortalidade, no ambiente hospitalar o paciente poderá evoluir com outras comorbidades e o estado nutricional, o que dificulta a eficácia dos medicamentos. Portanto, os casos leves aos graves devem ser observados pelo sistema de saúde para identificar a eficácia do medicamento e o motivo que pode gerar sucesso ou não no tratamento, evitando novamente a infecção. Conclusão: Diante do exposto, evidencia-se que o sistema público de saúde ainda terá que investigar o que ocasiona essa resistência dos pacientes ao uso dos antibióticos. Entretanto, continuar proporcionando meios de tratamento que seja adequado a cada paciente e considerando a importância da vacinação, BCG que é oferecida pelo SUS.

Publicado

2021-12-13

Como Citar

Farias, L. P. M. ., Moreira, K. M. S. ., Silva, I. C. da ., Progenio, E. B. ., & Baia, V. F. . (2021). FATORES DE RISCO E A COINFECÇÃO POR TUBERCULOSE NO AMBIENTE HOSPITALAR. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 118. https://doi.org/10.51161/rems/2743

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line

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