PROPOSTA DE UM PROTOCOLO PARA CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS RECÉM-NASCIDOS COM SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA NEONATAL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2588Palavras-chave:
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA NEONATAL, CUIDADOS DE ENFERMAGEM NEONATAL, TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO, USO DE OPIODESResumo
Introdução – Segundo a Pesquisa Nacional sobre o uso de drogas e saúde, o uso de drogas, álcool e tabaco, sofreu um aumento de 20% entre uma população a partir de 12 anos, além de um alto consumo dessas drogas por mulheres em idade reprodutiva, sendo que 4,5% dessas mulheres, as quais eram gestantes relataram o uso de drogas ilícitas durante a gestação. Em paralelo a isso, houve um acréscimo no número de neonatos com síndrome de abstinência neonatal, refletindo diretamente em seu neurodesenvolvimento e crescimento. Contudo, diante deste cenário atual ainda existem dificuldades dentro da área da assistência a esses recém-nascidos que apresentam a síndrome, bem como seu tratamento e cuidados durante a internação na UTIN. Objetivos: Investigar acerca do conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre os cuidados prestados ao recém-nascido em síndrome de abstinência neonatal e propor um protocolo de cuidados de Enfermagem aos recém-nascidos em Síndrome de Abstinência neonatal. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados: BDENF; Cochrane; LILACS; PubMed; e na biblioteca eletrônica SciELO, com o cruzamento dos descritores encontrados no DeCS: síndrome de abstinência, cuidados de enfermagem, enfermagem neonatal, abstinência. O trabalho foi composto por artigos publicados no período de 2011 a 2021, na língua portuguesa e inglesa. Resultados: Foram identificados 11 artigos, sendo cinco publicados em periódicos nacionais e seis em internacionais, referente aos cuidados com recém-nascidos com síndrome de abstinência neonatal, sendo eles cuidados farmacológicos tradicionais e terapias alternativas, tais como práticas não farmacológicas, como uso da massagem, aromaterapia, cobertores pesados, musicoterapia e camas vibratórias. Conclusão: Diante do exposto, através da revisão de literatura e a proposta de protocolo, compreende-se que o enfermeiro tem um papel fundamental no cuidado dos recém-nascidos com SAN, sendo necessário um maior conhecimento acerca do alívio dos sinais e sintomas e principalmente das reações dolorosas nos neonatos através de medidas não farmacológicas. Sendo assim, o protocolo é de suma importância para a redução do uso de fármacos durante a assistência a esses neonatos, bem como o protagonismo do Enfermeiro neste cuidado, assim como sua atuação de forma humanizada e individualizada.
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