PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS NÃO CIRÚRGICOS REALIZADOS NO BRASIL ENTRE 2010 E 2020
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3759Keywords:
Procedimentos Estéticos, Toxina Botulínica, Ácido HialurônicoAbstract
Introdução: Tem se relatado na última década a crescente demanda por procedimentos estéticos não cirúrgicos realizados no Brasil, o que pode ser justificado pelo aumento da expectativa de vida e pela necessidade de driblar os efeitos do processo natural de envelhecimento, resultando na melhora da aparência, autoestima, saúde e bem-estar. Avaliar os riscos e benefícios, a fim de promover discussões, divulgar conhecimentos e preencher possíveis lacunas a respeito da segurança dos pacientes é de extrema importância dentro da área da estética. Objetivo: Identificar os procedimentos estéticos não cirúrgicos realizados no Brasil entre 2010 e 2020, destacando os procedimentos mais comuns, suas finalidades, indicações e recomendações. Material e Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa, realizada a partir das informações registradas nas pesquisas globais anuais da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética entre 2010 e 2020. Resultados: Foram realizados, aproximadamente, 8 milhões de procedimentos estéticos não cirúrgicos no Brasil, ocupando o segundo lugar no ranking mundial, sendo que o maior número de procedimentos ocorreu em 2015. Os procedimentos mais comuns (69%), foram aplicações injetáveis de toxina botulínica (43,65%) e ácido hialurônico (25,32%). As complicações relacionadas aos tratamentos estéticos precisam ser levadas em consideração, sendo relevantes para a formação e conduta do profissional habilitado em estética. As principais causas das complicações pós-tratamento estão associadas ao desconhecimento sobre a anatomia da face e protocolos dos procedimentos pelos estetas, além das alterações nas propriedades dos produtos para aumentar a estabilidade e o efeito estético do tratamento. Conclusão: Para uma expansão segura da execução destes procedimentos e redução dos riscos de complicações pós-tratamentos é fundamental a contínua capacitação dos profissionais estetas somada a avaliação detalhada das condições de saúde e exame físico dos pacientes.
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