EPIDEMIOLOGIA DE SÍFILIS EM GESTANTES: REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2209Palavras-chave:
DIAGNÓSTICO, EPIDEMIOLOGIA, GESTANTES, SÍFILISResumo
Introdução: Caracterizada como um grave problema de saúde pública e classificada como uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada por uma bactéria gram-negativa, a Sífilis apresenta como agente etiológico o Treponema pallidum. A infecção é curável, mas requer diagnóstico precoce, tratamento imediato e medidas preventivas que interrompam a cadeia de transmissão, principalmente durante o ciclo gravídico-puerperal, o qual expõe o binômio materno-fetal. Por ser imprescindível para o desempenho da vigilância epidemiológica e consequente controle pelo sistema de saúde, a sífilis adquirida, gestacional e congênita possuem caráter de notificação compulsória, conforme a Portaria vigente do Ministério da Saúde. Objetivo: Discorrer sobre algumas das últimas pesquisas epidemiológicas sobre o diagnóstico e a incidência de sífilis em gestantes. Material e métodos: A partir dos descritores: Sífilis, Epidemiologia, Gestantes e Diagnóstico, foi utilizado o indicador booleano “sífilis AND epidemiologia AND gestantes AND diagnóstico” nos bancos de dados MEDLINE, LILACS e BDENF e utilizados os filtros “Sífilis, Gestantes, Cuidado Pré-natal”, restrito a artigos em português e inglês dos últimos 2 anos. Foram encontrados 23 artigos e 6 analisados por se adequarem ao tema proposto. Resultados: Os artigos analisados identificaram uma diminuição das taxas de diagnósticos de sífilis em gestantes, porém os índices seguem altos. Alguns dos estudos (66% dos estudos analisados) associam a alta incidência a uma falha no pré-natal e subnotificação dos casos pelas Unidades Básicas de Saúde. Conclusão: Conclui-se que a incidência de sífilis em gestantes segue alta apesar das estratégias de enfrentamento para redução das taxas, o que sugere uma reavaliação e intensificação das medidas em andamento.
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