LEVANTAMENTO DE AGENTES BACTERIANOS ISOLADOS DE AMOSTRAS DE CÃES E GATOS COM AFECÇÕES CLÍNICAS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1929Palavras-chave:
BACTÉRIAS, INFECÇÕES DE CONDUTO AUDITIVO, INFECÇÕES URINÁRIAS, STAPHYLOCOCCUS SP, STREPTOCOCCUS SPResumo
Introdução: Infecções bacterianas são de grande importância na rotina clínica de pequenos animais, sendo as mais comuns, as infecções de conduto auditivo e infecções urinárias. Objetivo: Objetivou-se com este trabalho verificar os agentes das afecções clínicas em cães e gatos atendidos na Clínica Escola de Medicina Veterinária. Material e métodos: No período de fevereiro de 2020 a junho de 2021, realizou-se um levantamento das fichas dos casos de afecções clínicas em cães e gatos atendidos na Clínica Escola do Centro Universitário Cesmac, Marechal Deodoro, Alagoas. A partir das análises das fichas, obteve-se dados como raça, sexo, idade, além disso foi possível identificar os principais microrganismos isolados por meio de exame microbiológico das amostras colhidas. Resultados: Neste período foram atendidos 11 animais, sendo seis cães (54,54%) e cinco felinos (45,46%). Os cães possuíam idades entre um mês a 10 anos, e gatos predominantemente jovens de quatro meses a três anos. No agrupamento das raças, os cães tiveram predominância de animais SRD (33,33%) seguindo das raças Pug (16,66%), Labrador Retriever (16,66%), Dachshund (16,66%) e Pastor-alemão (16,66%). Já os felinos SRD. tiveram predominância de 100%. Destes 11 animais, foram colhidas 17 amostras (11 amostras de secreção otológica, duas amostras de trato urinário, uma de liquido intracraniano, uma de secreção nasal, uma de aspirado de lesão e uma de fragmento de pele). As infecções de conduto auditivo e trato urinário foram as mais observadas na rotina da clínica médica. Houve maior ocorrência de Staphylococcus sp. 23,52% (4/17) e Streptococcus sp. 23,52% (4/17) nas amostras clínicas, seguido de Staphylococcus + Proteus sp. + Pseudomonas 11,76% (2/17); Bacillus sp. 11,76% (2/17); Staphylococcus sp. + Streptococcus sp. 5,88% (1/17) ; Streptococcus sp. + Proteus sp. 5,88% (1/17); e bactéria Gram Negativa 5,88% (1/17). Em apenas duas amostras não houve o crescimento bacteriano, sendo observada a presença do fungo Malassezia sp (11,76%). Conclusão: Observou-se que as bactérias Staphylococcus sp. e Streptococcus sp. foram as mais prevalentes nas afecções clínicas. Devido ao aumento das infeções bacterianas, ressalta-se a importância de realizar a cultura bacteriana e o antibiograma, com intuito de instituir o tratamento mais eficaz para cada tipo de afecção.
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