EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DE PARASITOSES INTESTINAIS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/711Palavras-chave:
Doenças parasitárias, Educação, Prevenção em saúdeResumo
Introdução: As parasitoses intestinais constituem um dos problemas de Saúde
Pública, são causadas por helmintos e protozoários e a transmissão se dá por meio da
ingestão de água e alimentos contaminados e através da pele por ferimentos. Os
infectados apresentam quadro de dor abdominal, vômitos, anemia, perda de peso e
problemas respiratórios. O tratamento ocorre, após a identificação do agente causador,
recorrendo ao uso de antiparasitários. A falta de saneamento básico e higiene pessoal,
torna complexo o trabalho da vigilância em saúde, sobretudo na forma de articular e
disseminar informações, sendo fundamental a educação em saúde para uma prevenção
mais eficiente no combate às doenças infectocontagiosas. Objetivo: Descrever a
avaliação acerca da educação em saúde, por meio de um processo de construção de
conhecimento na área da saúde, como instrumento no controle e prevenção de parasitoses
intestinais. Material e métodos: Consiste numa pesquisa bibliográfica, de abordagem
com fundamentação teórica em dados e obras, publicados em artigos científicos e revistas
disponibilizadas eletronicamente com base na Biblioteca Virtual de Saúde, SciELO e
PubMed, correspondente ao período de 2012 a 2019. Resultados: A infecção parasitária
é caracterizada por parasitos no organismo do hospedeiro, para resultados consistentes
quanto a prevenção, medidas educativas em escolas e Unidades Básicas de Saúde devem
abordar hábitos de higiene. Com os dados obtidos nas referidas bases, 200 indivíduos
participaram de uma oficina de intervenção e 75% apresentaram uma ampla assimilação
de conhecimentos e mudanças de hábitos, melhorando 30% a saúde coletiva local, assim,
com a promoção de projetos de educação sanitária e ambiental, a prevalência dessas
doenças tende a diminuir. Conclusão: Para minimizar problemas na saúde pública
relacionados às doenças parasitárias faz-se necessário uma educação em saúde contínua
com um plano de intervenção educativa proposto em realizar atividades teóricas e práticas
para orientar sobre as parasitoses mais frequentes na população e os métodos de
prevenção. As ações educativas devem ser direcionadas a todo o público das regiões
contaminadas para conscientização individual e coletiva de responsabilidade e direitos à
saúde.
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