A IMPORTÂNCIA DE EXAMES DE IMAGEM EM PACIENTES COM TOXOPLASMOSE CEREBRAL E DIAGNÓSTICO DE AIDS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/710Palavras-chave:
HIV, Imagem por Ressonância Magnética, Toxoplasmose CerebralResumo
Introdução: A toxoplasmose é causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que possui ciclo heteroxeno e o homem como um hospedeiro intermediário. Como o HIV possui grande afinidade com o sistema nervoso, favorece nova infecção pelo protozoário após a eclosão dos cistos em virtude de uma imunossupressão considerável. Para o diagnóstico, é recomendada a realização de Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) a fim de identificar achados característicos da neurotoxoplasmose. Objetivo: Averiguar os benefícios que a utilização de exames radiológicos propicia para o quadro clínico de neurotoxoplasmose em indivíduos com a síndrome da AIDS. Material e métodos: Busca nas bases de dados LILACS, SciELO, PUBMED e MEDLINE por artigos que abordam a relevância dos exames de imagem em pacientes com diagnóstico da AIDS na presença de neurotoxoplasmose. Resultados: Através dos sinais e sintomas clínicos característicos, é recomendada, primeiramente, a realização da tomografia computadorizada para procura de lesões hipodensas com formato de anel localizado, sobretudo, nos núcleos da base e nos lobos parietal e frontal. Aproximadamente 40% das lesões não identificadas pela TC, podem ser percebidas por meio da realização de RM, já que apresenta uma maior sensibilidade diagnóstica e precisão para evidenciar lesões de menores dimensões. Além disso, também é possível encontrar por meio dessas investigações por imagem lesões em formato de nódulo com caráter hemorrágico e edema perilesional, cuja presença provoca a elevação do efeito de massa e dos achados clínicos. Conclusão: A utilização de exames de imagem como Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética demonstram ser úteis em pacientes com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e neurotoxoplasmose para consolidar o diagnóstico com base nos achados encontrados, direcionar a conduta clínica mais adequada, eliminar outras hipóteses, alcançar um melhor prognóstico e reduzir a morbimortalidade.
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