TROMBOCITEMIA IDIOPÁTICA: ACHADOS DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/644Palavras-chave:
Diagnóstico, Tratamento, Trombocitemia IdiopáticaResumo
Introdução: A Trombocitemia Idiopática (TI) é uma desordem mieloproliferativa crônica, caracterizada por proliferação de megacariócitos na medula óssea (MO) e marcada pelo aumento persistente de plaquetas circulantes. Diagnosticada em média aos 60 anos, mais prevalente no sexo feminino. Sua etiologia é desconhecida, mas verificase em 90% dos casos presença de mutações somáticas adquiridas, principalmente JAK2. A TI pode cursar com distúrbios hemorrágicos, tromboembólicos e microvasculares. Nessa perspectiva, diante do agravo à saúde, ratifica-se a importância dos conhecimentos acerca dos achados diagnósticos e do tratamento acerca da TI. Objetivo: Nesse trabalho de revisão bibliográfica, objetiva-se esclarecer os achados diagnósticos e tratamento de 1 0 linha da Trombocitemia Idiopática. Material e métodos: A composição do estudo científico resultou da compilação de artigos publicados até o ano de 2020, através do Google Acadêmico. Foram selecionados 12 artigos de acordo com a análise de correlação com o tema estudado. Resultados: Quanto ao diagnóstico; ao exame fisico há relato de cefaleia, fraqueza, prurido, tontura, sudorese e eritromelalgia. Exames laboratoriais revelam plaquetose (>450.000/gL), série vermelha normocítica elou normocrômica com leucócitos normais/discretamente aumentados. A biópsia da MO: proliferação da linhagem megacariocítica. Pode-se verificar alterações citogenéticas: JAK 2(60%), CARL (20%) e MPL (5%), triplo negativo (15%). Quanto ao tratamento: É estratificado. Alto risco (>60 anos, trombose prévia, hemorragia com plaqueta > 1.500.000/mm3), conduta: Hidroxiuréia (10-15 mg/kg/3x semana) + AAS (100mg/dia, se plaqueta <l.500.000/mm3). Risco intermediário: (40 a 59 anos, com ou sem fatores de risco cardiovascular, plaquetas [l .000.000/mm3 <X< 1.500.000/mm3], conduta: AAS (100mg/dia+ Hidroxiuréia (depender da avaliação médica). Baixo risco (<40 anos, sem fator de risco cardiovascular), conduta: AAS (100mg/dia+ Interferon (depender da avaliação médica). Conclusão: Os profissionais de saúde devem estar aptos a reconhecer as características diagnósticas e conduzir o tratamento adequado acerca da TI, de modo a reduzir os potenciais agravos à saúde em função desta patologia.
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