APACHE II: TECNOLOGIA PARA PREVISIBILIDADE DE PROGNÓSTICO EM UNIDADE INTENSIVA
Palavras-chave:
Mortalidade, Unidades de Terapia Intensiva, APACHE, Tecnologia BiomédicaResumo
Introdução: No contexto tecnológico em que a enfermagem está inserida, muitas escalas e testes vêm sendo elaborados, traduzidos, adaptados, validados e aplicados, com vistas a mensurar e/ou identificar situações nas quais se possam atuar para a adoção de boas práticas de enfermagem. Assim, o Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) é um índice prognóstico utilizado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para determinar a gravidade da doença e calcular a expectativa de mortalidade. Objetivo: Descrever as características da escala APACHE II como tecnologia para previsibilidade de prognóstico de mortalidade em UTI. Material e métodos: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. Realizou-se uma leitura integral dos artigos e dissertações que possibilitaram reunir informações gerais/pontuais. Resultados: O APACHE II é uma escala mundialmente validada e recomendada pelo Ministério da Saúde brasileiro para ser utilizada em UTI. Composta por 12 variáveis fisiológicas, o escore fisiológico agudo, idade e doença crônica em uma equação de regressão logística, transformando os pontos em probabilidade de óbito, devendo ser calculado após as primeiras 24 horas do paciente no ambiente de UTI. Por meio dessa pontuação aliada à etiologia da patologia de base, um software calcula a mortalidade prevista e individualizada para cada paciente empregando os piores valores registrados nas primeiras 24h após a admissão na UTI. O resultado varia de 0 a 71 pontos: quanto maior este valor, maior será o risco de mortalidade. Como desvantagens a literatura aponta o fato do APACHE II ter sido desenvolvido por bancos de dados norte-americanos, induzindo o víeis, no entanto o uso na pesquisa clínica ainda é justificado. Conclusão: O APACHE II apresenta fácil aplicabilidade sem exigir medidas invasivas ou diretas ao paciente, além de ser capaz de prevê a letalidade em terapia intensiva.
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