INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS NA OBESIDADE PEDIÁTRICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3295Palavras-chave:
ESTILO DE VIDA, FÁRMACOS ANTIOBESIDADE, OBESIDADE PEDIÁTRICAResumo
Introdução: A epidemia de obesidade pediátrica é uma realidade mundial. O tratamento desta doença destina-se a infância (lactentes, pré-escolares e escolares) e adolescência. A obesidade é o excesso de gordura corporal que resulta em agravos à saúde. A justificativa desse estudo refere-se ao impacto desta condição na saúde individual e coletiva. A relevância desse trabalho diz respeito a repercussão desta moléstia na saúde física e psicossocial do indivíduo predispondo-o à hipertensão, dislipidemia, diabetes, crescimento avançado, maturidade precoce, esteatose hepática, colelitíase, deficiência pulmonar, asma, apneia do sono, anovulação crônica hiperandrogênica, alterações dermatológicas, fraturas ortopédicas, ansiedade e depressão; além de ser um fator de risco importante para obesidade na vida adulta e complicações cardiovasculares de alta mortalidade. Objetivo: Identificar quais ações são eficientes no tratamento da obesidade pediátrica. Material e métodos: Foi realizado levantamento bibliográfico nas Plataformas LILACS, PubMed e Google Acadêmico onde foram reconhecidos dezesseis artigos científicos referentes ao período de 2018 a 2021 que embasam o tema “Obesidade na Pediatria: um problema de saúde pública”. Resultados: Dietas nutricionais com baixa ingestão de carboidratos ou de gordura foram equivalentes na diminuição do Índice de Massa Corporal (IMC). Exercícios físicos diminuíram a glicemia de jejum e a pressão arterial. Ações educacionais junto a família e escola (como orientação nutricional, comportamento não sedentário, higiene do sono e limitação do tempo de tela) revelaram declínio do IMC, circunferência de cintura e pressão arterial. Intervenções medicamentosas (Metformina, Orlistat e Sibutramina) reduziram o IMC e a circunferência da cintura, porém aumentaram o colesterol e a pressão arterial. Intervenções cirúrgicas (banda gástrica, bypass gástrico em Y de Roux e Gastrectomia Vertical) mostraram a maior redução do IMC, porém apresentaram deficiências nutricionais de Ferro, Vitamina D e B12. Conclusão: A redução da obesidade infantil apresenta melhores resultados a longo prazo com a adoção de estratégias combinadas (mudança do estilo de vida e terapia comportamental familiar). Em adolescentes obesos estas medidas podem ser associados a Sibutramina ou Orlistat (fármacos que oferecem melhores resultados). Já em adolescentes obesos extremos ou portadores de comorbidades graves deve ser considerada a banda gástrica ou o Y de Roux (cirurgias mais eficientes).
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