INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3285Palavras-chave:
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, EDUCAÇÃO EM SAÚDE, UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, PROFISSIONAL DE ENFERMAGEMResumo
Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são doenças causadas por vários tipos de agentes etiológicos, sendo consideradas um grave problema de saúde pública em todo o mundo. Quando não tratadas, essas patologias podem ocasionar sérios distúrbios no tocante à saúde materno-infantil e resultando em desfechos desfavoráveis como: infertilidade, complicações na gestação, parto e até mesmo morte fetal, além de diferentes agravos à saúde da mulher e da criança. É importante destacar que tais intercorrências podem ser consideradas facilitadoras para a transmissibilidade do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se que entre os anos de 2009 a 2016 o número de casos curáveis de IST foi de 376,4 milhões de pessoas. Desses, 127,2 milhões são casos de clamídia, seguidos por tricomoníase: 156 milhões; gonorreia: 86,9 milhões, e sífilis: 6,3 milhões. A prevalência estimada global de sífilis em homens e mulheres foi de 0,5%, com variações regionais em torno de 0,1 a 1,6%. Os números são alarmantes, chama a atenção dos órgãos de vigilância, reforçam sobre o necessário auxílio e apoio em campanhas para promoção e controle das ISTs. Objetivo: relatar a importância da educação em saúde, realizada pelos profissionais da enfermagem, em uma instituição pública da Atenção Básica. Material e métodos: este estudo tem caráter descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em uma Unidade Básica de Saúde de um município do estado do Rio de Janeiro, no período entre janeiro a março de 2022. Resultados: como processo político e pedagógico, a educação em saúde, requer o desenvolvimento de um pensar crítico e reflexivo, permitindo desvelar a realidade e propor ações transformadoras que levem o sujeito à sua autonomia, sendo trabalhadas com o indivíduo e comunidade sobre a relevância do conhecimento relacionado às ISTs. Palestras em salas de espera, folders educativos, planejamento familiar, consultas de enfermagem, escuta ativa são métodos utilizados para prevenção destas doenças. Conclusão: O profissional de enfermagem atua na promoção e prevenção das ISTs com autonomia e competência, em consonância com os preceitos éticos e legais. Exerce suas atividades utilizando a escuta ativa como fator preponderante no processo de educação em saúde.
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