AMPUTAÇÃO DE MEMBROS EM DECORRÊNCIA DE TRAUMA AUTOMOBILÍSTICO E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOECONÔMICAS: REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

Introdução: As amputações Traumáticas vem se tornando cada vez mais comum no Brasil, em dados estatísticos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) refere que aproximadamente 20% das amputações são de origem traumática, sendo uma das principais delas os acidentes de trânsito. Tais procedimentos cirúrgicos tem repercutido negativamente tanto na vida socioeconômico do trabalhador como para o Estado. Objetivo: Demostrar os impactos socioeconômicos das amputações em decorrência do trauma. Métodos: Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico nos diretórios Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed nos idiomas inglês e português desde o início do diretório até 20/08/2021. Além disso, pesquisa complementar foi realizada no site do IBGE. Resultados: Através dos dados coletados, foi constatado que grande parte das amputações traumáticas tem como principais atingidos jovens e pessoas produtivas. O sexo masculino obteve uma prevalência de 1,89 vezes em relação ao sexo feminino. Pessoas adultas e jovens apresentaram risco de 14,7 amputações comparado aos idosos que teoricamente teriam a vida menos produtiva economicamente. Por isso, que os danos financeiros são mais visíveis nas vidas dessas famílias, onde geralmente o homem é o principal mantenedor do padrão financeiro do lar. Além disso, vale ressaltar as custas com seguros que são pagas para cada indivíduo pelo Estado, sem menosprezar as perdas com capital humano produtivo que afetando as cadeias de trabalho e renda no pais. Conclusão: Torna-se necessário investir cada vez mais em propagandas que alertem sobre a prevenção dos acidentes de trânsito. Além de redobrar as fiscalizações no intuito de coibir tais abusos.