ABORDAGEM DO IDOSO E APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL-20 (IVCF-20) EM SAÚDE PÚBLICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2834Palavras-chave:
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA, IVCF-20, SAÚDE DO IDOSO, SAÚDE PÚBLICA, SERVIÇOS DE SAÚDEResumo
Introdução: O Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 (IVCF-20) é um instrumento de triagem para a população idosa, em que se destaca uma aplicação rápida e simples, o qual pode ser feito, inclusive, por profissionais que não sejam da área geriátrica. Dessa forma, ele envolve áreas que englobam de maneira ampla a saúde do idoso: idade, autopercepção da saúde, atividades diárias, cognição, humor, mobilidade, comunicação e comorbidades múltiplas. Sendo assim, é uma ferramenta de grande valor para a identificação de pontos de alerta na saúde do idoso e para um cuidado integral, haja vista que essa análise não apenas impacta na saúde física, mas também na saúde mental e no convívio social dessa faixa etária. Objetivo: Identificar as principais diretrizes e protocolos atuais de abordagem do idoso na saúde pública por meio da aplicação do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 (IVCF-20) e seus impactos. Material e métodos: Revisão bibliográfica cuja busca dos estudos primários foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO, CINAHL e LILACS e na revisão de prontuários disponibilizados pelo Instituto Jenny de Andrade Faria. Resultados: Observou-se que o prognóstico de idosos atendidos no Instituto Jenny de Andrade Faria do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC) que tiveram o seu IVCF-20 calculado foi positivo, no que tange à redução de quedas, à substituição ou à suspensão de medicamentos, ao aumento de vigília por cuidadores, à prevenção de quadros psicopatológicos, entre outras medidas. Conclusão: A aplicabilidade do IVCF-20 como protocolo determinante na avaliação da saúde do idoso possui imensa validez, pois consiste num instrumento de praticidade e de potencial internacional, capaz de determinar as capacidades e as limitações que permeiam o indivíduo, caracterizando-o como uma ferramenta não só preventiva, mas terapêutica, notoriamente, ao garantir a melhora da qualidade de vida da população idosa.
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