ANÁLISE COMPARATIVA DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM COVID-19 NA 1ª E 2ª ONDA ATENDIDOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO UNIVERSITÁRIO DE GRANDE PORTE
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2741Palavras-chave:
EPIDEMIOLOGIA, COVID-19, GESTÃO HOSPITALARResumo
Introdução: Em dezembro de 2019 a Organização Mundial de Saúde (OMS) é notificada sobre uma pneumonia de etiologia desconhecida identificada na China. Foi identificado que sua transmissão ocorria por meio de gotículas contaminadas por partículas virais originarias do nariz e boca de uma pessoa infectada. Com um vertiginoso aumento de casos e óbitos pelo mundo a OMS decreta em março de 2020 a pandemia causada pelo novo Coronavírus (COVID-19). Objetivos: Comparar as duas ondas da COVID-19 em pacientes atendidos no hospital utilizando-se de indicadores de gestão hospitalar. Material e métodos: Trata-se estudo transversal com abordagem analítica-descritiva, com dados obtidos de março de 2020 até outubro de 2021. Resultados: Na 1º onda, entre os meses de março a setembro de 2020, foram diagnosticados 175 pacientes com COVID-19 (27% de todos os casos confirmados até agora), 44 dos quais evoluíram para óbito. A taxa de ocupação nesse período em leitos de UTI foi de 56% enquanto os leitos de enfermaria foram de 64%. Já na 2ª onda, entre dezembro de 2020 e junho de 2021 foram diagnosticados 475 pacientes com COVID (125 óbitos), representando um total de 62% de todos os casos confirmados até o momento. A taxa de ocupação no período em leitos de terapia intensiva e enfermaria foram respectivamente 72% e 60%. Conclusão: A 2ª onda da COVID se mostrou mais intensa ocasionando mais internações e mais óbitos. A ocupação hospitalar de leitos de COVID foi maior na segunda onda atingido em alguns meses uma ocupação de mais de 90% para terapia intensiva. Com o avanço da vacinação todos estes índices foram perdendo força nos meses subsequentes.
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